A Taesa (TAEE11) lucrou de forma líquida R$ 555,9 milhões no primeiro trimestre, alta de 42,1% na base anual. Segundo a companhia, o resultado foi impulsionado pelo avanço do IGP-M, índice macroeconômico a qual parte dos seus contratos são indexados. Sozinhos, os reajustes somaram R$ 241,5 milhões na receita do trimestre.
A receita líquida ficou em R$ 908,4 milhões, alta de 32% na base anual. Além dos reajustes do IGP-M, o faturamento da Taesa avançou também com a consolidação das aquisições de São João, São Pedro, Lagoa Nova e da entrada de operação da concessão de Mariana.
Houve ainda alta 17,9% na equivalência patrimonial, motivada também pelo avanço maiores índices macroeconômicos, que impactaram positivamente a receita da correção monetária das participações.
A companhia viu os seus custos e despesas, incluindo depreciação e amortização, chegarem a R$ 239,7 milhões, caindo 6,4% na base anual, com destaque para os menores gastos com materiais, uma vez que a companhia entregou obras que pesavam nesse número.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), com isso, ficou em R$ 673,5 milhões, alta de 54,5% na base anual. A margem Ebitda saiu de 63,3% no primeiro trimestre do ano passado para 74,1,1%, alta de 10,8 pontos percentuais.
Gastos com impostos e dívida da Taesa crescem
Os gastos com impostos subiram 68,1% no ano, chegando a R$ 135,1 milhões – explicado pelo aumento no lucro antes dos impostos que não foi acompanhado pelos efeitos dedutíveis do benefício fiscal SUDAM/SUDENE, em função dos ajustes fiscais no lucro real, que limitaram o aproveitamento do benefício fiscal do período.
O resultado financeiro da Taesa foi negativo em R$ 183,1 milhões, alta de 35,8% na comparação com o intervalo de janeiro e março do ano passado, com destaque para altas com juros incorridos e com variações monetárias cambiais, que avançaram, respectivamente, 15,1% e 73,5%.