Taesa (TAEE11) rouba coração de analistas com dividendos (bem) atraentes

Nesta sexta-feira (3), o Bank of America (BofA) reforçou a recomendação de “compra” para as units da Taesa (TAEE11), com o preço-alvo de R$ 39, que implica potencial de valorização de cerca de 9% sobre o fechamento hoje em R$ 35,68.

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A aposta nas ações da Taesa se deve aos rendimentos de dividendos atraentes da empresa, com dividend yield de 9% e payout de 75%, e um valuation (avaliação) descontado frente os níveis históricos.

O dividend yield é a relação dos dividendos pagos sobre o preço da ação, enquanto o payout representa qual porcentagem do lucro foi distribuído na forma de dividendos aos seus acionistas.

Os analistas ajustaram as estimativas de devido às mudanças de impostos na estrutura, vendo, principalmente:

  • Aumento de impostos sobre vendas no curto prazo,
  • Extensão de incentivos fiscais,
  • Benefício fiscal na holding.

“Embora alguns ajustes sejam necessários, nos aprofundamos na estrutura tributária da Taesa e não vemos impacto no VPL (Valor presente líquido)”, explicam os especialistas do BofA.

As units da Taesa caíram 1,35% nesta sexta-feira (3), cotadas a R$ 35, 68. Nos últimos 30 dias, o papel subiu 4,85%. Nos últimos 6 meses, apresenta queda de 14,68%. Nos últimos 12 meses, a unit tem queda de 5,23%.

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Taesa crescerá pagando dividendos, estima BB Investimentos

Em relatório sobre a suas recomendações na carteira fundamentalista, o BB Investimentos passou a recomendar ações da Taesa , citando uma tese de “crescimento com rentabilidade” para a companhia.

Segundo os analistas da casa, essa tese é firmada pois eles estimam um crescimento tanto “via novos projetos, quanto por aquisições”, garantindo uma sustentabilidade do fluxo de caixa da companhia além do pagamento de dividendos da Taesa.

A expectativa é de que isso siga nos próximos anos, mantendo uma estrutura de capital que o BB considera “ótima”.

“A Taesa tem um histórico de consolidação do segmento de transmissão de energia brasileiro através de aquisições e, nos últimos anos, também iniciou uma fase de forte expansão com a construção de novos ativos. Mesmo com o crescimento apresentado, sua alta rentabilidade e previsibilidade de geração de caixa sempre permitiu robusta distribuição de dividendos“, ressaltam os analistas do BB sobre os papéis TAEE11.

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Ana Clara Macedo

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