Taesa (TAEE11) vai distribuir R$ 523 milhões aos acionistas em dividendos e JCP
A Taesa (TAEE11) vai pagar R$ 523 milhões em proventos aos seus acionistas, divididos em R$ 202,01 milhões na forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP) e R$ 320,9 milhões na forma de dividendos intercalares.
O pagamento dos proventos da Taesa será em parcela única, no dia 29 de dezembro 2021. O valor por ação da transmissora está dividido da seguinte forma:
O valor indicado a ser pago na forma de JCP não considera os 15% de Imposto de Renda retido na fonte.
Apenas os investidores com posição comprada no dia 06 de dezembro de 2021 terão direito a receber os proventos da Taesa. As ações da empresa passam a ser negociadas “ex juros“, ou seja, sem direito aos dividendos e aos JCP a partir de 07 de dezembro de 2021 – a data é válida para as ações TAEE3, ações TAEE4 e units TAEE11.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos da Taesa foram calculados com base nas demonstrações financeiras intermediárias levantadas em 30 de setembro de 2021.
Dividendos da Taesa
- Proventos totais: R$ 523 milhões
- Valor bruto por ação TAEE3/ TAEE4: R$ 0,5060
- Valor bruto por units TAEE11: R$ 1,5181
- Data de corte: 06 de dezembro de 2021
- Data do pagamento: 29 de dezembro 2021
- Dividend Yield: 8,75%
BB-BI: units da Taesa têm a melhor performance do setor elétrico
Entre julho e setembro deste ano, a Taesa teve um lucro líquido de R$ 536,9 milhões, valor 18,3% menor do que o registrado um ano atrás. Segundo a companhia, o IGP-M, índice macroeconômico que indexa seus contratos, afetou negativamente os valores. Houve ainda um aumento de R$ 111 milhões nas despesas financeiras.
Na parte positiva, a Taesa aponta que a queda no lucro foi parcialmente compensada por:
- Aumento de 34,7% na receita de Operação e Manutenção explicado pela reajuste inflacionário do novo ciclo da RAP (Receita Anual Permitida) (2021-2022);
- Aumento da margem de implementação de infraestrutura e da remuneração do ativo contratual como resultado da inflação registrada acima da expectativa no trimestre, impactando positivamente o saldo desses ativos contratuais.
Na avaliação do BB-BI, o resultado da Taesa mostra o impacto positivo no novo ciclo da RAP iniciado em julho sobre a receita regulatória. “As receitas ajustadas pelo IGP-M tiveram reajuste de 37,04%, enquanto as ajustadas pelo IPCA tiveram reajuste de 8,06%, totalizando incremento de 21% em relação ao ciclo anterior. Isso já inclui a queda de 50% na RAP das concessões da categoria II, que atingiram a meia vida”, aponta o relatório.
Veja mais detalhes do resultado da Taesa:
Última cotação
Após o pregão de quarta-feira (1º), a cotação da Taesa fechou em queda de 0,36%, com as units valendo R$ 35,90. No ano, o papel acumula alta de 16,85%, frente ao fechamento de R$ 33,31 ao final de dezembro de 2020.