Taesa (TAEE11) fatura dois lotes do leilão da Aneel; EDP (ENBR3) e Cemig (CMIG4) também vencem disputas

A Taesa (TAEE11) venceu dois lotes do leilão de transmissão de energia promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta (16). Foram ofertados seis lotes espalhados pelo país, e empresas como a EDP Energias do Brasil (ENBR3) e a Cemig (CMIG4) também arremataram novas redes.

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A Taesa venceu as disputas dos lotes 3 e 5, correspondentes às operações nos Estados do Maranhão, Pará e Rio Grande do Sul.

O lote 3 do leilão da Aneel, equivalente aos Estados das regiões Norte e Nordeste, foi arrematado com a receita anual permitida (RAP) de R$ 91,3 milhões e o deságio de 47,9%. Já o lote 5, que será operado no Rio Grande do Sul, conta com um RAP de R$ 152,2 milhões e um deságio de 34,2%.

A Cemig ficou com o lote 1, que abrange os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Aqui, o RAP é de R$ 16,955 milhões, enquanto o deságio ficou em 48%.

O lote 2, localizado em Rondônia, teve a EDP como vencedora do leilão. O RAP é de R$ 24,9 milhões, e o deságio é de 45,1%.

O lote 4, com operações no Rio de Janeiro, foi vencido pela Usina Termelétrica Norte Fluminense. Aqui, o RAP foi de R$ 18,35 milhões, e o deságio ficou em 50,7%.

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O último lote, que corresponde à transmissão em São Paulo, foi faturado pelo Consórcio Olympus, constituído pela Alupar (ALUP11) e Perfin. O RAP ficou em R$ 69,5 milhões, e o deságio, em 15%.

Pelas regras do leilão, as transmissões seriam arrematadas pelas empresas que oferecessem a menor RAP para construírem e operarem os empreendimentos em cada região. O prazo das concessões é de 30 anos.

Leilão da Aneel

Segundo as estimativas da Aneel, o deságio médio destes leilões ficou em 38,9%, o que permitirá uma economia de cerca de R$ 5,8 bilhões para os consumidores.

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“Os deságios altos são a prova de que há o interesse real em contribuir para a modicidade tarifária, que acaba por beneficiar o consumidor final”, comentou Hélvio Guerra, diretor-geral substituto da Aneel.

“Os vencedores foram companhias sólidas, com bastante reputação de mercado, o que dá um sinal promissor de que os investimentos serão realizados de forma tempestiva, adequada. O maior investimento foi da Taesa, na ordem de R$ 2,2 bilhões, seguido pelo Olympus XIV, do lote 6, na ordem de R$ 500 milhões”, destacou André Patrus, gerente executivo da Secretaria Executiva de Leilões.

Segundo o Status Invest, as ações da Taesa caiam 0,92% por volta das 15h10, com cotação de R$ 33,26.

Com Estadão Conteúdo

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Erick Matheus Nery

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