Em relatório sobre a suas recomendações na carteira fundamentalista, o BB Investimentos passou a recomendar ações da Taesa (TAEE11), citando uma tese de “crescimento com rentabilidade” para a companhia.
Segundo os analistas da casa, essa tese é firmada pois eles estimam um crescimento tanto “via novos projetos, quanto por aquisições”, garantindo uma sustentabilidade do fluxo de caixa da companhia além do pagamento de dividendos da Taesa.
A expectativa é de que isso siga nos próximos anos, mantendo uma estrutura de capital que o BB considera “ótima”.
“A Taesa tem um histórico de consolidação do segmento de transmissão de energia brasileiro através de aquisições e, nos últimos anos, também iniciou uma fase de forte expansão com a construção de novos ativos. Mesmo com o crescimento apresentado, sua alta rentabilidade e previsibilidade de geração de caixa sempre permitiu robusta distribuição de dividendos“, ressaltam os analistas do BB sobre os papéis TAEE11.
A inclusão das ações da Taesa veio após o fim do mês de janeiro, firmando recomendações de papéis da bolsa para o mês de fevereiro.
A casa não firmou preço-alvo específico, mas destaca que o movimento de alta dos juros futuros e de realização da bolsa de valores entre setembro e dezembro do ano anterior, foi aberto um “bom ponto de compra para as ações da companhia”.
Como riscos, o BB cita que a construção de novos ativos de transmissão depende de licenciamento ambiental, alocação intensiva de capital e de mão de obra especializada.
O seja, riscos de atraso e sobrecusto podem penalizar o potencial de retorno dos investimentos.
Além da companhia do setor elétrico, outra nova recomendação foi da SLC Agrícola (SLCE3), que tem “elevada produtividade, eficiente controle de custos e disciplina de capital”.
Além da Taesa, veja mais ações da carteira fundamentalista do BB
- AES Brasil (AESB3)
- B3 (B3SA3)
- Gerdau (GGBR4)
- Itaú Unibanco (ITUB4)
- Petrobras (PETR4)
- RaiaDrogasil (RADL3)
- SLC Agrícola (SLCE3)
- Taesa (TAEE11)
- Vale (VALE3)
- Weg (WEGE3)
Projeções para o Ibovespa
A projeção da casa é de 133 mil pontos para o Ibovespa no fim de 2023, representando um potencial de cerca de 17% de alta ante a pontuação atual, de pouco mais de 113 mil pontos.
“A forte entrada de estrangeiros no início do ano impulsionou papéis de peso na bolsa, em especial de commodities, o que levou o índice a acumular uma forte alta de 3,37% no mês. A reabertura de China e a sinalização de que economias como Europa e EUA possam caminhar para um “pouso suave” aumentaram o apetite por risco”, destaca o BB sobre os movimentos do índice em janeiro.
Com isso, a carteira fundamentalista em janeiro rentabilizou 3,2% ante 3,4% de alta do Ibovespa no acumulado.
Vale destacar que a alocação ainda não previa as ações da Taesa e da SLC – no lugar delas, o BB recomendava Minerva (BEEF3) e BTG Pactual (BPAC11).