A Taesa (TAEE11) informou na última terça-feira (14) que a BlackRock reduziu sua participação acionária na companhia para 4,99% do total de ações preferenciais.
Desse modo, a maior empresa americana em gestão de ativos, que detinha 5,03% dos papéis, possui agora 22,1 milhões de ações da Taesa.
Além disso, a BlackRock detém 840,7 mil instrumentos financeiros derivativos referenciados em papéis preferencias da companhia.
Segundo a gestora de ativos, “o objetivo das participações societárias é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da Taesa”.
Resultado do 4T19
A companhia de energia registrou um lucro líquido de R$ 177,5 milhões no quarto trimestre de 2019, e R$ 1,2 bilhão no total do ano passado. Esses valores são equivalente a queda em 34,1% e 6,4% respectivamente.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 180,5 milhões, ante R$ 281 milhões registrados no quarto trimestre de 2018.
A dívida bruta totalizou R$5,2 milhões, 12,6% maior que o trimestre anterior. O caixa da Companhia ficou em R$ 2,4 milhões.
Taesa aumenta previsão de investimentos em 2020 para R$ 1,13 bilhão
A Taesa divulgou, no início do mês de março, que aumentou sua previsão de investimentos neste ano para R$ 1,04 bilhão a R$ 1,13 bilhão. A informação foi divulgada por meio de um fato relevante.
Anteriormente, segundo a estimativa da Taesa, seriam investidos entre R$ 940 milhões e R$ 1,2 bilhão neste ano. Para 2021 e 2022, a empresa do segmento elétrico planeja investir, respectivamente, R$ 310 milhões a R$ 340 milhões e R$ 15 milhões a R$ 20 milhões.
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Ainda segundo a companhia, o valor investido no ano passado foi de R$ 314 milhões, 23,4% menor do que o estimado para 2019, que ficava entre R$ 410 milhões e R$ 450 milhões.
Quanto às receitas regulatórias (Receita Anual Permitida – RAP), a Taesa poderá gerar de R$ 78 milhões em 2020, R$ 186 milhões em 2021 e R$ 107 milhões em 2022.