Em comunicado ao mercado divulgado nesta segunda-feira (24), a Taesa (TAEE11) informou que obteve licença de instalação do Ibama para as suas subestações SE Açailândia e SE Dom Eliseu II, que dizem respeito às instalações do projeto Tangará.
De acordo com a Taesa, a obtenção da licença é um importante marco para o projeto Tangará, uma vez que libera o início das obras nas subestações correspondentes.
Tangará corresponde ao lote 3 do leilão de transmissão de energia 02/2022, realizado em dezembro de 2022 e 100% controlado pela Taesa. Ele apresenta um RAP total de R$ 104,7 milhões para o ciclo 2023‐2024 e um Capex Aneel de R$ 1,17 bilhao.
O empreendimento tem extensão de aproximadamente 279km de linhas de transmissão, sendo 72 de circuito duplo, e está localizado nos estados do Maranhão (MA) e do Pará (PA).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estipula que a energização de Tangará deve ocorrer até março de 2028.
Taesa (TAEE11): JPMorgan recomenda venda ‘apesar dos dividendos’
Em novo relatório sobre o setor de utilities, analistas do JPMorgan reiteraram sua visão pessimista para a Taesa (TAEE11).
Os especialistas da casa destacaram que apesar de os dividendos da empresa ficarem acima da média do setor, o valuation incomoda e a companhia, com isso, tem os menores retornos projetados.
Nesse sentido a recomendação para as ações da Taesa é de venda, com preço-alvo de R$ 31. Atualmente as ações TAEE11 negociam a cerca de R$ 33.
“A Taesa, administrada de forma privada, é uma das ações mais defensivas e com menor beta dentro da nossa cobertura. Porém essas qualidades são justamente valorizadas pelo mercado”, diz o JPMorgan ao citar o valuation relativamente elevado da transmissora.
Desempenho das ações
No ano, as ações da Taesa (TAEE11) recuam cerca de 6,40%. Já no mês de junho, os papéis da transmissora acumulam queda de 1,25%.
Cotação taee11