A Taesa (TAEE11) entregou um resultado sólido no primeiro trimestre deste ano, mas não animou o mercado. Os especialistas classificam os dados divulgados como “sem surpresas” e ainda avaliam que não veem uma perspectiva de crescimento no curto prazo.
Na análise do BTG Pactual (BPAC11), a companhia de energia é o nome mais caro de sua cobertura, negociando a uma taxa interna de retorno (TIR) real de 2,9%. Segundo o banco, após os altos dividendos da Taesa pagos em 2021, a alavancagem subiu para níveis menos confortáveis.
“Com um balanço mais alongado e lucros mais normalizados, esperamos que a empresa entregue dividendos mais baixos e leve a uma correção adicional em algum momento”, informou o relatório do BTG.
Dessa forma, o BTG recomenda a venda das ações da Taesa, com o preço-alvo de R$ 32,00.
Por sua vez, o BB Investimentos avalia que a performance das units da Taesa em bolsa tem sido uma das melhores do setor nos últimos 12 meses e no acumulado em 2022. Mas essa valorização fez a instituição reduzir a sua recomendação.
“Em função desta valorização recente, o potencial de valorização até o nosso preço alvo de R$ 44,70 por unit TAEE11 para o fim de 2022 se reduziu e portanto, neste momento, reduzimos nossa recomendação de Compra para Neutra.”
Portanto, o BB Investimento tem agora a recomendação neutra com o preço-alvo de R$ 40,21, o que não é considerado pela instituição “um bom ponto de entrada” nos papéis da Taesa.
A XP também manteve sua recomendação neutra, com o preço-alvo de R$ 39. Os especialistas da corretora avaliam que não enxergam nenhum gatilho de crescimento da empresa no curto prazo.
Cotação da Taesa
Na sessão desta sexta-feira (13), por volta das 11h30, as units da Taesa tinham leve queda de 0,69%, negociadas a R$ 40,44.