A Taesa, Transmissora Aliança de Energia Elétrica, (TAEE3; TAEE4) registrou lucro líquido de R$ 357,8 milhões no terceiro trimestre. Esse valor representa uma alta de 21,4% em comparação com o mesmo período no ano passado.
A receita líquida apresentou um aumento de 38,6%, alcançando o valor de R$ 597,7 milhões. Os custos, despesas e depreciação e amortização totalizaram R$ 225,4 milhões, uma alta de 96,7%. Durante o período dos primeiros nove meses, os custos somaram R$ 456,4 milhões.
O Ebtida ( lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 376 milhões representando um aumento de 18,2%. A margem Ebtida registrou 62,9%.O resultado de equivalência patrimonial totalizou R$ 80,2 milhões, uma queda de 2,1%. A despesa financeira líquida registrou R$ 48,8 milhões, uma baixa de 22,6%.
A companhia elétrica aprovou a distribuição de R$ 186,5 milhões em dividendos no terceiro trimestre. Desse modo, no acumulado do ano, o pagamento de dividendos da empresa totaliza R$ 589 milhões.
“Foi um resultado bem positivo. Tivemos um crescimento de lucro líquido. E continuamos com o sólido pagamento de dividendos”, afirmou o presidente da Taesa, Raul Lycurgo Leite.
Taesa prevê investimento de até R$ 1,8 bi para 2019 e 2020
A Taesa informou que a projeção de investimento (capex) é de R$ 1,675 bilhão a R$ 1,83 bilhão para este ano e o próximo. Além disso, a transmissora de energia informou que prevê um incremento de receita de R$ 372 milhões entre os anos de 2020 e 2022. Ademais, em seu fato relevante, a Taesa informou que as projeções não são “promessa de desempenho”.
“As projeções ora apresentadas refletem apenas estimativas ou expectativas atuais da administração da companhia, sujeitas a riscos e incertezas, não constituindo de forma alguma promessa de desempenho”, salientou o diretor financeiro, Marcus Pereira Aucélio.
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O Aucéilio informou que a concretização das expectativas dependem:
- condições do mercado
- desempenho
- capacidade de execução dos EPCistas (Engenharia, Compras dos componentes e Construção, sigla em inglês)
- cenário econômico brasileiro.
“Qualquer alteração na percepção ou nos fatores acima descritos pode fazer com que os resultados concretos sejam diferentes das projeções apresentadas”, completou o diretor financeiro da Taesa.