Suzano (SUZB3) fecha em alta no Ibovespa hoje; empresa aumenta preço da celulose para Ásia
As ações da Suzano (SUZB3) fecharam em alta no Ibovespa hoje desta terça (23). O movimento ocorre após a empresa informar a seus clientes na Ásia que reajustará o preço da celulose fibra curta nos pedidos a partir de junho. Com essa mudança, o preço será de US$ 30/tonelada.
No fechamento do Ibovespa hoje, os papéis da Suzano acabaram no positivo, depois de liderar altas no intradia: 1,5%, ao preço de R$ 45,86.
De acordo com o mapeamento do Status Invest, nos últimos doze meses, as ações da Suzano apresentaram uma desvalorização de 7,30%. Neste mês, os papéis já subiram 14,82%. Confira o gráfico:
Cotação SUZB3
De acordo com os analistas da Genial Investimentos, esse movimento ocorre enquanto os tradicionais clientes chineses da empresa realizam um forte movimento de recomposição de estoques. Além disso, os produtores locais diminuíram a produção própria e passaram a buscar mais insumos no mercado.
“Após uma correção acentuada durante o ano, o pequeno reajuste de aproximadamente +5% deve causar uma recuperação de preço de curto prazo, fugindo parcialmente do movimento pessimista da curva de celulose no mercado”, analisam os especialistas da Genial Investimentos.
Suzano: Balanço do 1T23
O lucro líquido da Suzano no primeiro trimestre de 2023 somou R$ 5,243 bilhões, o que representa uma queda de 49% ante o mesmo período em 2022, ou redução de 30% na comparação com os três primeiros meses imediatamente anteriores.
A companhia informou que o resultado negativo foi provocado pela queda no preço dos volumes vendidos de celulose em relação ao trimestre anterior. O Ebitda ajustado da Suzano atingiu R$ 6,155 bilhões no primeiro trimestre. O valor é 20% maior na comparação anual e 25% menor ante o trimestre imediatamente anterior.
Após a divulgação do balanço, a Suzano teve seu preço-alvo cortado pelos analistas do Itaú BBA. Contudo, os papéis continuam com recomendação outperform, equivalente à compra, ao preço de R$ 51 (ante R$ 62).
Com informações de Estadão Conteúdo