A Suzano (SUZB3) divulgou nesta quarta-feira (4) que conseguiu reverter o prejuízo reportado nos três primeiros meses de 2021 para um lucro líquido de R$ 10,3 bilhões no primeiro trimestre de 2022 (1T22).
Em relação ao trimestre anterior, o último de 2021, o lucro líquido de R$ 2,3 bilhões mais que triplicou, com uma alta de 347%.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Suzano de janeiro a março foi de R$ 5,1 bilhões, uma elevação de 5% na comparação com igual período do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre de 2021, houve recuo de 19%.
“O primeiro trimestre de 2022 foi novamente marcado por significativas restrições logísticas nas cadeias globais e baixa disponibilidade de celulose de mercado, o que impulsionou os preços ao longo do período. Neste contexto, a companhia manteve sua consistência na geração de caixa, ainda que a apreciação cambial, a continuidade da elevação dos preços das commodities e as paradas programadas de manutenção tenham impactado o Ebitda em relação ao trimestre anterior”, diz a Suzano, em apresentação dos resultados.
A margem do Ebitda ajustado da Suzano no trimestre ficou em 53%, queda de dois pontos porcentuais tanto em relação a igual período de 2021, quanto ao trimestre anterior, terminado em dezembro passado.
A receita líquida da Suzano nos três primeiros meses de 2022 atingiu R$ 9,7 bilhões, crescimento de 10% na comparação e um recuo de 15% ante o quarto trimestre de 2021. A receita líquida foi gerada 81% no mercado externo (contra 83% no 4T21 e 85% no 1T21).
“A elevação de 10% da receita líquida consolidada em relação ao 1T21 é explicada pelo maior preço médio líquido em dólar, principalmente da celulose, parcialmente compensado pelo menor volume vendido (-9%) e valorização do BRL médio em relação ao USD (4%)”, diz a empresa.
A dívida líquida da Suzano de janeiro a março deste ano totalizou R$ 49,6 bilhões, uma diminuição de 25% ante o 1T21. A dívida líquida/Ebitda ajustado em reais é de 2,1x no trimestre.
Já a dívida bruta, em reais, foi de R$ 68,8 bilhões, sendo 97% dos vencimentos concentrados no longo prazo e 3% no curto prazo. A dívida em moeda estrangeira representava, no final do trimestre, 81% da dívida total da companhia.
Cotação da Suzano
No fechamento de hoje, as ações da Suzano tiveram alta de 1,15%, cotadas a R$ 51,96. No ano, acumula queda de 12,80%.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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