Suzano (SUZB3) registra prejuízo de R$ 1,16 bi, ante R$ 3,5 bi do 3T19
A Suzano (SUZB3) divulgou nesta quinta-feira (29) os resultados referentes ao exercício no terceiro trimestre de 2020. A gigante da celulose registrou um prejuízo de R$ 1,158 bilhão, ante R$ 3,460 bilhões do mesmo período de 2019.
A receita líquida da Suzano foi de R$ 7,471 bilhões, ao passo que no terceiro trimestre do ano passado o resultado foi de R$ 6,600 bilhões, registrando uma alta de 13%. Segundo a empresa, ” em relação ao 3T19, o aumento de 13% da receita líquida ocorreu em função principalmente da valorização de 35% do USD médio vs. o BRL, parcialmente compensados pela queda de 14% do preço médio líquido da celulose em USD”.
Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado registrou R$ 3,779 bilhões, ante R$ 2,396 bilhões do mesmo período de 2019.
As vendas de papel e celulose ficaram relativamente estáveis no terceiro trimestre em 2,85 milhões de toneladas. No segmento de celulose, as vendas somaram 2,53 milhões de toneladas, recuo de 1%, enquanto as vendas de papel aumentaram 2% para 319 mil toneladas.
Contudo, a produção mostrou um forte avanço de 17% na comparação anual. A Suzano processou um total de 2,53 milhões de toneladas de celulose (+21%) e 296 mil toneladas de papel (-5%).
O preço médio da celulose recuou 14% em dólar na comparação anual para US$ 454 a tonelada, contra US$ 527 a tonelada no terceiro trimestre do ano passado. O preço em real, contudo, recuou apenas 3% com a desvalorização da moeda frente ao dólar.
Enquanto a dívida líquida da Suzano alcançou R$ 68,7 bilhões, aumento de 24% na comparação anual. Em dólar, a dívida líquida caiu 8% para US$ 12,19 bilhões. O indicador dívida líquida/Ebitda em dólares ficou em 4,4x, aumento de 0,1x.
Além disso, a companhia informou que “apesar dos efeitos da tradicional sazonalidade deste período do ano, a Suzano manteve resultados consistentes neste terceiro trimestre”.
Suzano registra prejuízo de R$ 2,052 bi no 2T20
A Suzano seu resultado do segundo trimestre de 2020. A gigante da celulose registrou um prejuízo de R$ 2,052 bilhões no período, revertendo um lucro líquido de R$ 699 milhões no segundo trimestre de 2019.
No primeiro trimestre do ano, a Suzano tinha registrado um prejuízo líquido de R$ 13,419 bilhões. Portanto, mesmo com a crise econômica provocada pelo coronavírus (covid-19), a empresa conseguiu reduzir o impacto negativo sobre seus resultados.
A receita líquida foi de R$ 7,996 bilhões, em aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, quando tinham sido de R$ 6,665 bilhões.
O Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Suzano chegou a R$ 4,180 bilhões entre abril e junho. Um crescimento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado, quando esse valor tinha sido de R$ 3,101 bilhões.
“O trimestre foi marcado pela continuidade dos efeitos decorrentes da pandemia do Covid-19 sobre o ambiente no qual a Companhia está inserida”, escreveu a empresa explicando seus resultados, “No negócio de celulose, o forte volume de vendas proporcionou uma nova queda no seu nível de estoques e o bom desempenho do custo-caixa de produção, a despeito da pressão cambial, evidenciou a continuidade de ganhos estruturais de competitividade, impulsionados por sua vez pelas sinergias proporcionadas pela fusão com a Fibria”.
A Suzano salientou que no negócio de papel, “o desempenho foi favorecido pelas exportações, mas impactado por reduções históricas de demanda como reflexo da pandemia principalmente no segmento de imprimir & escrever. A combinação de forte desempenho operacional com a desvalorização do BRL médio frente ao USD, contribuíram para o crescimento de 38% no EBITDA Ajustado em relação ao trimestre anterior ao atingir R$ 4,2 bilhões”.