A Suzano (SUZB3) conclui seu programa de recompra de ações que havia iniciado no dia 30 de janeiro deste ano. No total, a companhia comprou 20 milhões de papéis a um preço médio de R$ 44,02, abaixo da cotação de fechamento de sexta-feira (7), de R$ 44,51.
O programa de recompra de ações da Suzano havia sido comunicado ao mercado ainda em meados de outubro de 2022.
No total, a recompra totalizou R$ 880 milhões de ações da companhia.
Após o encerramento deste programa, em janeiro de 2023, a companhia informou ter em tesouraria um montante de 34.765.600 de ações ordinárias.
Cotação SUZB3
Banco recomenda compra das ações da Suzano, de olho no mercado chinês
Com expectativa de uma estabilização nos preços da celulose, o BTG Pactual manteve sua recomendação de compra nas ações da Suzano.
É uma posição similar à do Itaú BBA, que indicou preferência no setor para empresa em relatório divulgado nesta semana.
Segundo o BTG, nos últimos meses, houve uma queda significativa nos preços da celulose, atingindo um mínimo abaixo de US$ 500 por tonelada.
Porém, devido a aumentos de preços pela Suzano e na demanda dos players chineses, que estão recompondo os estoques, a expectativa da equipe do BTG é de que os preços se estabilizem um pouco acima de US$ 500 por tonelada.
Outro ponto destacado no relatório é que as ações da Suzano estão sendo negociadas com múltiplos deprimidos, em torno de 6,5 vezes o valor da empresa (EV) em relação ao Ebitda, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
O BTG menciona que investidores estão tendo uma visão pessimista em torno do projeto Cerrado e seus possíveis resultados. O empreendimento envolve a expansão das operações de produção de celulose da Suzano na região do Cerrado, localizada no centro-oeste do país.
“O projeto Cerrado está sendo precificado como negativo pelo mercado e uma curva implícita de US$ 510/t de celulose sendo descontada, o que faz pouco sentido econômico (preços bem abaixo dos custos marginais de produção)”, acrescenta o banco sobre a Suzano.