A Suzano (SUZB3) anunciou nesta quinta-feira (2) que mantém sua estimativa de Capex para o exercício social de 2021, no valor de R$ 6,2 bilhões.
Além disso, o conselho de administração da Suzano aprovou a estimativa de Capex para o exercício de 2022 no valor total de R$ 13,6 bilhões.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia explica que “a elevação em relação a 2021 decorre, em grande parte, do maior investimento no Projeto Cerrado, considerando investimentos industriais, florestais, infraestrutura e logística, em linha com a expectativa divulgada anteriormente.”
O investimento em Capex de manutenção é previsto em R$ 4 bilhões este ano e R$ 5 bilhões no ano que vem. A companhia atribui o maior gasto ao efeito da inflação e do câmbio, principalmente sobre insumos e serviços associados à silvicultura; à maior concentração de investimentos em máquinas e equipamentos florestais; e à maior intensidade de projetos relacionados à maior quantidade de paradas gerais programadas.
Em relação ao investimento em Expansão e Modernização, a companhia explica que o maior dispêndio é referente à continuidade de projetos já iniciados em períodos anteriores.
A ação da Suzano (SUZB3) encerrou o pregão de hoje em queda de 0,086%, valendo R$ 58. No ano, o papel da companhia acumula uma queda de 0,92%, frente ao fechamento a R$ 58,54 ao final de dezembro de 2020.
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A Suzano registrou prejuízo de R$ 959 milhões no terceiro trimestre, invertendo o lucro líquido de R$ 10,037 bilhões registrado no segundo trimestre deste ano. Comparado ao terceiro trimestre do 2020, no entanto, houve uma queda de 17% no prejuízo, que chegou a R$ 1,158 bilhão na época.
O movimento de desvalorização do real frente ao dólar no fechamento do trimestre foi o fator determinante para o resultado líquido da Suzano, negativo de R$ 959 milhões. Segundo a empresa, o efeito é meramente contábil e explicado principalmente pelo saldo da dívida contratada em dólar, quando convertida para reais.
O Ebitda da Suzano (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado no terceiro trimestre deste ano atingiu R$ 6,310 bilhões, alta de 67% ante o mesmo período do ano passado. Em relação ao segundo trimestre deste ano, houve alta de 6%. Já a receita líquida ficou em R$ 10,762 bilhões entre julho e setembro deste ano, avanço de 44% na comparação com o mesmo período do ano passado e alta de 9% ante o segundo trimestre deste ano.