Em relatório publicado nesta sexta-feira (1), os analistas do Santander mostraram otimismo com o setor de celulose e papel, reiterando sua preferência pela Suzano (SUZB3), seguida por Klabin (KLBN11). O banco também vê que os mercados de celulose permanecerão relativamente equilibrados no primeiro semestre de 2024.
Os analistas destacaram que a Suzano possui um valluation atrativo com negociação próxima ao seu custo de reposição. Além disso, a empresa possui iniciativas de crescimento atraentes, associado a um balanço patrimonial forte.
Os papéis da empresa de celulose na bolsa, atualmente, são negociados a um atrativo EV/EBITDA de 5,6x, enquanto a média histórica de cinco anos é de 7x, afirmam os analistas.
Para o primeiro semestre de 2024, o Santander espera resultados trimestrais mais fortes, impulsionados pelos preços da celulose e custos estagnados.
O banco também está otimista com o setor de celulose para 2024
O Santander acredita que os mercados de celulose permanecerão relativamente equilibrados no primeiro semestre de 2024.
Mesmo após a recente alta nos preços, os estoques de papel e celulose da América Latina subiram 20% em média desde o início de maio. Os preços das ações devem refletir os preços da celulose próximos a US$ 530/t para 2024.
Porém, no curto prazo, o banco acredita que os preços da tonelada da celulose alcance U$ 630, o que pode contribuir ainda mais com o avanço do preço das ações das empresas do setor.
Os próximos proventos de Suzano
A Suzano (SUZB3) pagará um valor de R$ 1,5 bilhão em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, conforme divulgado nesta sexta-feira (01). O valor dos proventos por ação da Suzano será de R$ 1,16 por ação da companhia, a serem pagos no dia 10 de janeiro de 2024.
Apenas os investidores com ações da empresa no dia 7 de dezembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 8 de dezembro, as ações SUZB3 serão negociadas sem direito aos JCP.
Por fim, a Suzano (SUZB3) também manteve estimativa de investimento de capital (capex) para o ano de 2023 no valor de R$ 18,5 bilhões, conforme divulgado em fato relevante de 1ª de dezembro de 2022.