A Suzano (SUZB3) anunciou nesta quinta-feira (30) a intenção de construir uma fábrica de papel Tissue e conversão em papel higiênico e papel toalha no município de Aracruz (ES), com capacidade de 60 mil toneladas por ano.
A implementação da nova fábrica da Suzano ainda deve passar pela aprovação do Conselho de Administração, bem como pela efetivação dos contratos com os respectivos fornecedores.
Para a realização do empreendimento, a empresa estima um investimento de R$ 600 milhões e um período de implantação de aproximadamente dois anos da data de aprovação.
Esse investimento em Aracruz será feito pela empresa por meio da utilização do saldo de créditos de ICMS que ela possui no estado, com apresentação de projeto específico e autorização das autoridades competentes.
“A Suzano pretende realizar o investimento utilizando o saldo de créditos de ICMS que possui no estado, o que dependerá de apresentação de projeto específico e autorização das autoridades competentes”, informa a empresa em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
“A construção da nova fábrica em Aracruz está alinhada à estratégia da Suzano de avançar nos elos da cadeia, sempre com vantagem competitiva, como no crescente mercado brasileiro de produtos sanitários”, afirma Marcelo Feriozzi Bacci, Diretor Executivo de Finanças e de Relações com Investidores, em comunicado ao mercado.
A efetiva implementação da nova fábrica está sujeita à aprovação dos órgãos internos da companhia, inclusive do Conselho de Administração, bem como da efetivação dos contratos com os respectivos fornecedores.
Empresa fecha contrato para aquisição das ações da Caravelas Florestal por R$ 336 milhões
A Suzano também fechou, na última quarta-feira (29), o contrato de compra de participação societária com totalidade das ações de emissão da Caravelas Florestal, de São Paulo, no valor de R$ 336 milhões.
O valor será corrigido até o fechamento da operação e pago em uma única parcela após a verificação de condições precedentes, incluindo a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Assim, o preço base está sujeito à correção e ajustes pós fechamento, com base na variação de dívida, caixa e demais custos envolvidos na transação e na companhia-alvo, a Caravelas.
Foi informado pela Suzano, ainda, que os ativos florestais existentes na Caravelas já são utilizados por meio de contratos celebrados em 2012 em diante, pela sua antecessora, Fibria Celulose S.A..
Bacci conclui: “A operação está alinhada à estratégia da Suzano de ser ‘best-in-class’ no custo total de celulose, através da redução do dispêndio na compra de madeira, bem como de garantir base florestal em áreas estratégicas às suas operações no longo prazo“.