A Suzano anunciou nesta quinta (21) que teve um lucro líquido 308,5% maior no quarto trimestre de 2018 e somou R$ 1,462 bilhão. O resultado é uma combinação da queda do dólar frente ao real e do aumento dos preços internacionais da celulose.
A disparada no lucro compensou a queda no volume de vendas da Suzano, maior produtora global de celulose de eucalipto e líder mundial no mercado de papel. O desempenho vem coroar a fusão com a Fibria, realizada no mês passado.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado aferido pela companhia foi de R$ 1,595 bilhão, crescimento de 11,9%. A margem Ebitda subiu 4,1%, para 49,4%.
A companhia registrou uma receita líquida de R$ 3,23 bilhões no ano, 2,8% maior no comparativo com 2017. O volume de vendas, por sua vez, caiu 32,3%, para 645 mil toneladas.
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“A redução das vendas é explicada pela reconstrução dos nossos estoques após meses de operação abaixo do nível normal e em função do cenário do mercado chinês nos meses de novembro e dezembro”, informou a companhia no relatório do balanço financeiro.
O preço médio em dólar da celulose vendida aumentou 11,4% e acompanhou o mercado internacional. Foi o suficiente para compensar a baixa nos volumes de vendas. O custo caixa consolidado de produção de celulose foi de R$ 681/tonelada sem parada e de R$ 736/tonelada com parada.
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As despesas totais, por outro lado, também aumentaram. Os gastos cresceram 46,5% e atingiram R$ 441,1 milhões. Parte disso é referente à combinação de ativos com a Fibria. Já o resultado financeiro foi positivo, em aproximadamente R$ 1,25 bilhão – bem melhor do que o resultado negativo de R$ 736 milhões um ano antes.
A Suzano também informou que seu conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 600 milhões de reais em dividendos relativos ao exercício de 2018.