O Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou, sem restrições, o acordo de união entre as empresas Suzano e Fibria.
Caso não tenha recursos de terceiros contra o negócio, pelos próximos 15 dias, o Cade anunciará em definitivo a junção de Suzano e Fibria.
Assim que aprovado, restará o aval da Comissão Europeia para que a fusão entre as empresas de celulose esteja consumado.
Isto porque os órgãos reguladores dos Estados Unidos, China e Turquia já deram sinal positivo para o negócio.
Após a aprovação dos órgão antitruste, a tendência é que a Suzano liste as ADRs na Bolsa de Nova York.
Entre os motivos que contribuíram para o aval do Cade, está o modo como se dá o valor da celulose de fibra curta.
Isto porque o preço da commodity já é estabelecido internacionalmente, o que impede o aumento unilateral do preço do produto.
Além disto, o Conselho apontou que exitem fornecedores no mercado nacional com capacidade de concorrência.
Ainda assim, foi salientado que um possível desvio de produção destinada a exportação para o mercado interno poderia causar impactos.
Algo que aconteceria porque o volume de celulose fabricado já é superior ao consumo interno do produto.
Por fim, outro motivo que levou o Cade a aprovar a fusão entre Suzano e Fibria foi o fato de várias empresas da área estarem com planos de expansão de sua capacidade produtiva.