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Suno marca presença em evento que liga o agronegócio ao mercado financeiro

Veja os 5 Fiagros que mais pagaram dividendos em 2022

Agronegócio. Foto: Unsplash

O Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA), em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Instituto Pensar Agropecuária (IPA), lançará o projeto AgroCapitai$ nesta terça (18), na feira Norte Show 2023.

O diretor de agronegócio da Suno Asset, Octaciano Neto, participará do evento, que conta com apoio da Suno.

O evento de lançamento, que ocorre às 14h, demonstra os esforços para aproximar o agronegócio do mercado de capitais, firmando uma ponte entre a indústria financeira e o setor que tem a maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

Conforme a IBDA, o objetivo do projeto é apresentar aos produtores rurais instrumentos privados de crédito utilizados no financiamento do setor.

Segundo Renato Buranello, presidente do IBDA, a iniciativa visa levar conhecimento sobre o mercado financeiro aos produtores rurais.

“A agricultura tem demandado cada vez mais recursos. Precisamos renovar e ampliar as fontes de financiamento, oferecendo alternativas privadas e fora do modelo anterior já conhecido, que conta com instrumentos e recursos públicos e direcionamento através das instituições participantes do Sistema Nacional de Crédito Rural. Essa iniciativa vai trazer uma concorrência sadia, facilitando a experiência do produtor rural”, afirma.

Dinheiro da Faria Lima no agronegócio

Em linha com a aproximação dos dois setores, Buranello destaca que o crédito fruto dos investimentos feitos pode balizar ainda mais o setor agro e fornecer ganhos para quem estiver disposto a investir no segmento.

O presidente do IBDA ainda cita os Fiagro, classe de ativo que existe desde meados de outubro de 2021 e permite a investidores pessoa física realizarem aportes no agronegócio. O ativo, vale destacar, é isento de Imposto de Renda e paga dividendos.

“Temos recursos públicos, recursos de tradings que antecipam ao produtor o preço da produção futura, das operações de barter que possibilitam a troca de insumos por CPR (Cédula de Produto Rural) e queremos ampliar isso. A CPR pode ir ao mercado de capitais por meio de uma operação de certificado de recebíveis do agronegócio (CRA), como é feito em revendas e distribuidoras de insumos. Outra grande fonte é pelos fundos de investimento das cadeiras agroindustriais (Fiagro)”, detalha Buranello.

“O produtor poderá ter acesso a recursos mais baratos porque há outras fontes de financiamento concorrentes com as já existentes, principalmente do mercado bancário. Será uma nova relação entre o produtor e quem empresta os recursos, sem a intermediação bancária”, completa, sobre o agronegócio.

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