Rentabilidade de 28% em 15 meses: veja a estratégia dos fundos de ações da Suno Asset
O mês de setembro foi determinante para a economia no Brasil e no exterior. No caso do mercado doméstico, a segunda redução da taxa Selic mostrou que o Copom continua perseguindo a meta de déficit fiscal zero em 2024, enquanto o exterior assiste a um cenário de juros ainda bem acima da meta nos Estados Unidos e a desaceleração da economia na China e Europa. Apesar de um contexto adverso, os fundos de investimento da Suno Asset continuaram a performar de maneira significativa.
No mês de setembro, o Suno FIC FIA, por exemplo, registrou uma performance de -1,3%, Considerando a data de criação do fundo (junho de 2022) até o fim do mês passado, o fundo acumula rentabilidade de 28,4%, contra 17,1% do Ibovespa no mesmo período, resultando em Alpha de 11,3% em cima do principal índice de ações da bolsa brasileira.
No acumulado do ano, o Suno FIC FIA está rendendo 22,73% versus 18,55% do Ibovespa.
Também no mês passado, enquanto o Ibovespa apresentou performance de -1,22%, o Suno FIC FIA teve retorno de -1,65%, entregando alfa de -0,43% sobre o índice no mês. As maiores contribuições positivas do mês foram Petrobras (PETR4), com 0,55%, Banco do Brasil Seguridade (BBSE3), com 0,30%, e G2D Investimentos (G2DI33), com 0,25%.
Segundo Rodrigo Wainberg, analista da Suno Asset, esses são exemplos de empresas que a gestora enxerga com bastante peso na carteira. “Apostamos em teses que estavam um pouco destoantes do resto do mercado, cases estatais como Petrobras (PETR4), e que depois o mercado concordou com a nossa visão de que o risco político dessas empresas era menor do que o esperado”, destaca.
“Tivemos uma boa contribuição dos cases do agro, um setor que andou nos últimos meses, mas ainda assim a gente acha que tem espaço para andar mais. É um setor pouco representado ainda nas carteiras das grandes gestoras”, acrescenta.
Ainda em setembro, grandes posições, como Braskem (BRKM5) e Boa Safra (SOJA3), reduziram a performance do fundo em -0,79% e -0,93%, respectivamente, informou a Suno Asset.
Outros fundos da Suno Asset
No mês de setembro, o SUNO PREV obteve uma performance de -0,8%. Na comparação com o Ibovespa desde o seu início (dezembro de 2022), o fundo conta com um Alpha de 9,1% ao final do mês. Por sua vez, o SUNO GLOBAL EQUITIES, também lançado no último mês do ano passado, está com um Alpha de 9,9% em cima do principal índice de ações da bolsa norte-americana, o S&P 500.
O SUNO SMALL CAPS é outro fundo que estreou no último mês de 2023. Ao final de setembro, contava com um Alpha de 2,7% em cima do Ibovespa. “Temos que lembrar que SMALL acaba subperformando nesse começo de ciclo porque tem menos liquidez. O pessoal vai mais para fluxo estrangeiro, mas a gente entende que o portfólio está bem posicionado para ter um segundo semestre melhor”, pontua Wainberg.
Por fim, o SUNO ZERO FIC FIA, o primeiro fundo de ações e que atualmente está fechado para novos aportes, obteve performance de -1,3%. Desde seu início, em julho de 2021, o fundo acumula rentabilidade de 12,3% ao final de setembro, contra -7,1% do Ibovespa no mesmo período. O número resulta em Alpha de 19,4% em cima do principal índice de ações da bolsa brasileira desde o início do fundo.
Assim, na visão de Rodrigo Wainberg, mesmo diante de um cenário global adverso para o mercado de equities, com a alta dos juros em vários países e as consequências trazidas pelas guerras – tanto a da Ucrânia com a Rússia e, mais recentemente, a de Israel-Hamas – o fundo continuou a trazer um bom desempenho.
“A gente vem fazendo um bom trabalho micro. O macro, mesmo não ajudando, não é suficiente para derrubar os nossos cases, o crescimento das empresas. Então a gente acha que esse é o nosso diferencial”, finaliza o analista.
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