O mês de agosto foi de grandes movimentações da economia, em nível nacional e no exterior. No caso do Brasil, o período foi marcado por dúvidas relacionadas à trajetória fiscal, enquanto o cenário global teve como protagonistas as taxas de juros nos EUA e o momento econômico conturbado da China. Ainda assim, apesar de um contexto adverso, os fundos de investimento da Suno Asset continuaram a performar de maneira significativa.
“O que faz a rentabilidade do fundo é o nosso processo de escolha dos ativos que a gente avalia que estão com preço do valor que seria justo. Somos bem agnósticos ao cenário. Em qualquer cenário vão ter ativos que estão longe do seu valor. A gente teve a coragem de comprar o que a média dos investidores não teve”, diz Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.
No mês de agosto, o Suno FIC FIA, por exemplo, registrou uma performance de -0,1%, superando o Ibovespa, que teve uma rentabilidade de -5,1% durante esse período. Considerando a data de criação do fundo (junho de 2022) até o fim do mês passado, o fundo acumula rentabilidade de 30,1%, contra 16,3% do Ibovespa no mesmo período.
Já o SUNO PREV obteve performance de -0,3%. Desde seu início, em dezembro de 2022, acumula rentabilidade de 15,1% ao final de agosto, contra 4,3% do Ibovespa no mesmo período. O número resulta em Alpha de 10,8% em cima do principal índice de ações da bolsa brasileira.
Por sua vez, o SUNO GLOBAL EQUITIES obteve performance de 2,1%, contra 2,0% do índice S&P 500. Desde seu início, em dezembro de 2022, o fundo acumula rentabilidade de 13,8% ao final de agosto, contra 4,8% do S&P 500 no mesmo período, resultando em Alpha de 9% em cima do principal índice de ações da bolsa norte-americana.
Por fim, o SUNO ZERO FIC FIA, o primeiro fundo de ações e que atualmente está fechado para novos aportes, obteve performance de 0,3%, contra -5,1% do índice Ibovespa. Já desde seu início, em julho de 2021, o fundo acumula rentabilidade de 13,8% ao final de agosto, contra -7,7% do Ibovespa no mesmo período. O número resulta em Alpha de 21,5% em cima do principal índice de ações da bolsa brasileira desde o início do fundo.
Suno Asset: relação dos fundos com o cenário macroeconômico
Vale lembrar que o mês de agosto também foi marcado pelo primeiro corte da taxa Selic desde agosto de 2020, de 13,75% ao ano para 13,25%. A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) não foi unânime, mas chamou a atenção pela intensidade do ajuste, abrindo caminho para um maior afrouxamento monetário.
Nesta quarta-feira (20), o grupo pode confirmar mais um corte de 0,5 ponto percentual da taxa de juros, naquele que é o evento mais aguardado da semana no Brasil. Assim, Duarte acredita que, caso a redução venha a se confirmar, o impacto será nulo nas ações, já que a redução é esperada pela maioria do mercado.
“É claro que melhora o custo de capital das empresas, a rentabilidade, permite novos investimentos e que o PIB cresça. Com o PIB avançando, tem mais produção, mais gente consumindo, mais venda para as empresas. É positivo, mas é algo que já está bastante esperado pelo mercado. Então não deve fazer preço”, destacou.
O CIO acredita em uma taxa de juros menor no ano que vem, orientando uma atenção especial para o Produto Interno Bruto (PIB), o que pode influenciar nos fundos geridos pela Suno Asset.
“A taxa de juros caminhando mais para perto de 10% ao ano, talvez os investidores decidam tomar mais risco no ano que vem, e isso beneficia os ativos de renda variável, as ações de maneira geral”, destacou, acrescentando que o Global Equities, por exemplo, pode ser beneficiado com uma possível queda nos juros no exterior.
Quer saber mais sobre os fundos? Confira a live comandada por Leonardo Santamaria, analista de ações da Suno Asset, que deu mais detalhes sobre a rentabilidade do SUNO FIC FIA, SUNO PREV e SUNO GLOBAL EQUITIES, além de alguns cases de empresas da estratégia de ações da gestora.