A SulAmérica (SULA11) apresentou, na noite da última quarta-feira (11), seu resultado do segundo trimestre deste ano. O lucro líquido foi de R$ 29,6 milhões, uma queda de 92,6% frente aos R$ 398,7 milhões reportados no mesmo período de 2020.
As receitas totais operacionais da SulAmérica somaram R$ 5,2 bilhões no segundo trimestre, acumulando R$ 10,4 bilhões no primeiro semestre. As altas são de 8,6% e 7%, respectivamente.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 15,1 milhões, recuo de 97,4% em 12 meses. O resultado financeiro, por sua vez, caiu 50,6%, de R$ 69,9 milhões para R$ 34,5 milhões na mesma base comparativa.
O índice de sinistralidade, resultado da divisão dos sinistro pelo prêmio pago, ficou em 85,8%, uma piora de 16,7 pontos percentuais sobre o índice de 69,1% no segundo trimestre do ano passado.
Nesse sentido, o resultado foi ainda mais impactado na parte de Vida e Acidentes Pessoais, onde o índice de sinistralidade atingiu 90,6%, alta de 34,8 pontos percentuais sobre os 55,8% apontados um ano atrás. Em Saúde e Odontológico, o índice ficou em 85,7%.
Mesmo assim, a rentabilidade da empresa foi elevada. O Retorno Sobre Patrimônio Líquido Médio (ROAE) nos últimos 12 meses atingiu 23,9%. Na métrica recorrente, contudo, o indicador cai para 5,3%, de 17,9% no mesmo período do ano passado.
SulAmérica reporta crescimento do número de segurados
Além do crescimento da receita total, os destaques do trimestre, segundo a empresa, vieram do número de segurados.
Houve a adição de mais de 503 mil beneficiários em planos coletivos de saúde e odonto, avanço de 13,6% na comparação com o segundo trimestre de 2020. A SulAmérica atingu 4,2 milhões de segurados.
Ademais, também foi reportado o crescimento orgânico de 11% de 409 mil beneficiários de saúde e odonto em planos coletivos, ante 12 meses atrás. No primeiro trimestre, foram acrescentadas 28 mil vidas.
No segmento de Vida, houve a adição de 344 mil segurados em relação ao segundo trimestre do ano passado, com aumento de 11,9% em receitas.
No que se refere à sinistralidade, a companhia disse que, pontualmente mais alta que o patamar recorrente, “impactada pelo ainda elevado volume de casos de Covid-19 em conjunto a uma frequência de procedimentos eletivos mais próxima à normalidade”.
Na parte de administração de ativos, a empresa encerrou o primeiro semestre com R$ 44,8 bilhões sob gestão. As receitas operacionais somaram R$ 27,3 milhões no trimestre, 78% superiores ao mesmo período do ano passado, “em função do aumento nas receitas com taxa de performance, com maior rentabilidade dos fundos de renda variável”.
As ações da SulAmérica encerraram o pregão da última quarta a R$ 28,23. A empresa vale R$ 12,02 bilhões na B3.