No primeiro trimestre de 2021, a SulAmérica (SULA11) obteve um lucro líquido das operações continuadas de R$ 53,998 milhões, uma queda de 22,8% ante mesmo período do ano anterior.
O total das receitas operacionais, excluindo os segmentos de automóveis e massificados no primeiro trimestre de 2020, cresceu 5,4%, totalizando R$ 5,192 bilhões, impulsionadas pelos segmentos de saúde, odonto e previdência, de acordo com a SulAmérica.
“Tivemos custos assistenciais relevantes associados à pandemia. Seguimos cobrindo os custos médicos de procedimentos relativos à COVID-19 para clientes de seguro saúde, que representaram despesas assistenciais de aproximadamente R$ 384 milhões no primeiro trimestre de 2021, distribuídos em consultas, exames e internações”, disse a companhia.
A sinistralidade consolidada ficou em 80,6%,melhora de 1,0 ponto percentual, acompanhando o segmento de saúde e odonto, que, de acordo com a seguradora, mais do que compensou o efeito da pandemia no portfólio de seguro de vida.
A alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social de 52,7% de janeiro e março — afetada principalmente pelo não reconhecimento de créditos tributários no período — ante 4,0% em 2020, quando a empresa foi beneficiada pelo pagamento de juros sobre capital próprio (JCP).
O Retorno sobre o Patrimônio Médio (ROAE) de operações continuadas foi de 11,6% nos últimos 12 meses.
Desempenho operacional da SulAmérica
Quanto à performance operacional, a SulAmérica registrou margem bruta de R$ 484,6 milhões, 21,5% superior ao resultado do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado chegou a R$ 146,0 milhões, alta de 34,9% na mesma comparação, com o segmento de saúde e odonto.
O total de beneficiários em planos coletivos da linha avançou 395 mil, um aumento de 10,4% em relação ao primeiro trimestre de 2020, atingindo 4,2 milhões de segurados.
A SulAmérica ainda experimentou expansão orgânica de mais de 306 mil beneficiários em planos coletivos, variação de 8,0%.