A SulAmérica (SULA11) anunciou nesta terça-feira (6) o lançamento do seu primeiro fundo de previdência.
De acordo com a empresa, o fundo aloca valores em títulos públicos e privados no Brasil e no exterior. Chamado SulAmérica Prev Inter Trafalgar FIC RF CP, o produto é indicado para investidores que buscam ganhos de capital superiores ao rendimento do CDI no período de um ano.
Com taxa mínima de administração de 1% e máxima de 1,5%, o fundo da SulAmérica possui contribuição mensal mínima de R$ 500 e portabilidade ou aporte de R$ 5 mil.
A taxa de performance corresponde a 20% do valor do rendimento que exceder a 100% do CDI.
“Este lançamento vem em um momento importante de valorização da previdência e dos investimentos de longo prazo”, afirma Marcelo Mello, vice-presidente de Investimentos, Vida e Previdência da SulAmérica.
Marcello ressalta, em nota, que o fundo é o primeiro com esse perfil no portfólio da SulAmérica, sendo de previdência com alocação no exterior. “Estamos muito empolgados com a possibilidade de diversificar a carteira dos nossos clientes e oferecer um produto que dialoga com o conceito de Saúde Integral, por meio da saúde financeira”, disse.
SulAmérica apura lucro de R$ 138,9 milhões no 2T22, salto de 373,3%
A seguradora SulAmérica (SULA11) divulgou que registrou lucro líquido de R$ 138,9 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), salto de 373,3% na comparação com o mesmo período de 2021 – quando registrou 29,6 milhões, número quase cinco vezes menor.
O balanço da SulAmérica aponta que a principal razão da alta do lucro líquido veio a partir do resultado financeiro positivo de R$ 194,5 milhões, contra R$ 34,5 milhões do mesmo período de 2021, equivalente a um aumento de 463,3%.
De acordo com o release da empresa, o desempenho positivo do trimestre vem, principalmente, da melhor performance da linha de resultado de investimentos, “que, assim como em períodos recentes, refletem essencialmente uma maior taxa Selic média, mais do que compensando a menor performance de ativos pré-fixados e de renda variável”.
A taxa de sinistralidade consolidada da SulAmérica foi de 88,4% no 2T22, crescimento de 2,6 pontos percentuais, “frente aos mesmos períodos do ano anterior, acompanhando, majoritariamente, o aumento das frequências de procedimentos eletivos somado aos efeitos da COVID-19 no segmento de seguro saúde”, conforme o balanço.
O Ebitda da SulAmérica (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 118,4 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 15,1 milhões vistos no segundo trimestre de 2021.
O total de Receitas Operacionais da SulAmérica foi de R$ 5,6 bilhões, alta de 8,3% na base de comparação anual, “impulsionado principalmente pelo desempenho dos segmentos de saúde e odonto e vida e acidentes pessoais”
As despesas administrativas encerraram o 2T22 em R$ 396,6 milhões, uma queda de 30,3% na comparação com o 2T21, valor de R$ 304,4 milhões no período.
De acordo com a SulAmérica, a diferença aconteceu em virtude dos benefícios em aproximadamente R$ 65 milhões pela reversão de provisões referentes à taxa de saúde suplementar da ANS, impactando a linha de despesas com tributos e prejudicando a comparação entre os períodos.