A SulAmérica (SULA11) comunicou ao mercado que seu Conselho de Administração aprovou a 8ª emissão de debêntures no valor total de R$ 700 milhões.
De acordo com o fato relevante da SulAmérica, a emissão será composta por 700 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, com valor nominal de R$ 1 mil. Ao todo, serão duas séries de emissão, a primeira e a segunda terão o vencimento em 1º de fevereiro de 2024 e 1º de fevereiro de 2026, respectivamente.
As debêntures, segundo o documento, serão objeto de oferta pública, com esforços restritos. Ou seja, serão destinadas a um grupo limitado de investidores profissionais.
Os recursos líquidos obtidos pela SulAmérica com a emissão serão utilizados para reforço e adequação de níveis de liquidez disponíveis à Companhia, “bem como para fins corporativos diversos”.
“Os juros remuneratórios das debêntures da primeira série e das debêntures da segunda série serão definidos conforme o procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding), nos termos previstos na escritura de emissão das debêntures”.
SulAmérica lucra R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre
Em novembro do ano passado, a SulAmérica reportou lucro líquido de R$ 1,7 bilhão entre julho e setembro do ano passado, com uma alta de 603,8% ante o mesmo período em 2019.
Além disso, a SulAmérica destacou que suas receitas operacionais no trimestre atingiram R$ 5,1 bilhões , com uma alta de 4,5% na comparação anualizada. Segundo o documento, o resultado foi “impulsionados principalmente pelos segmentos de saúde e odonto e previdência”.
A sinistralidade da companhia ficou em 75,1% no terceiro trimestre, recuo de 4,2 p.p. na comparação com os 79,4% de igual período do ano passado. O resultado é fruto de uma menor frequência de sinistros com a pandemia de covid-19 que reduziu a exposição a ambientes hospitalares e aumentou o distanciamento social.
Os beneficiários dos planos de saúde da SulAmérica aumentaram 6% para 2,247 milhões no terceiro trimestre. Os planos odontológicos fecharam setembro com 1,74 milhão de beneficiários, queda de 1,3%. Já os planos coletivos ganharam 2,7% mais usuários, para 3,99 milhões.