Empresário se suicida em evento em Sergipe com governador do estado

O empresário gaúcho Sadi Gitz cometeu suicídio nesta quinta-feira (4) em meio ao evento “Simpósio de Oportunidades – Novo Cenário da Cadeia do Gás Natural em Sergipe”, em Aracaju.

O evento em Sergipe no qual ocorreu o suicídio ocorreu contou com a participação do:

  • governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD);
  • e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

O Governo do Estado de Sergipe lamenta o ocorrido com o empresário Sadi Gitz, da cerâmica Escurial, que cometeu suicídio durante o evento.

Por conta do ocorrido, o Simpósio de Oportunidades para o novo cenário do gás natural em Sergipe está cancelado. pic.twitter.com/FaRkBcADu7

— Governo de Sergipe (@governosergipe) July 4, 2019

De acordo com as fontes que estavam no local durante o ocorrido, Gitz teria chamado o governador de “mentiroso” após fala do mesmo, e então se matado.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/11/1420x240-Banner-Artigos-1-_-Banner-Matérias-1.png

Quem era Sadi Gitz?

Sadi Paulo Castiel Gitz nasceu em Porto Alegre, no dia 13 de novembro de 1948. O empresário tinha tripla graduação em:

  • matemática;
  • engenharia mecânica;
  • e administração.

Na década de 1980, Gitz chegou a Sergipe. No estado, trabalhou com as empresas:

  • Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT);
  • Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb);
  • Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese).

Saiba mais – Preço do gás não cai por decreto, diz ministro de Minas e Energia

De acordo com fontes do governo estadual, Gitz era dono de uma fábrica de cerâmica intitulada Escurial. A fábrica está instalada em Nossa Senhora do Socorro (SE) e teve as atividades iniciadas em 1993.

Apesar já ter sido uma importante unidade de produção do setor, nos últimos anos a empresa entrou em recuperação judicial. Em maio deste ano, a fábrica teria entrado em processo de hibernação, após a demissão de mais de 600 empregos diretos e indiretos.

“O motivo determinante para essa decisão foi o preço do gás cobrado pela Sergas, empresa do governo do Estado de Sergipe”, disse a empresa em nota à Imprensa na época da suspensão das atividades.

Amanda Gushiken

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno