A rede de fast food Subway contratou o JPMorgan para assessorá-la no processo de estudo para a venda da companhia. Na terça (14), os controladores da gigante dos lanches rápidos admitiram que podem repassar o negócio para outras empresas.
Segundo informações divulgadas pela Reuters, a possível venda da Subway está na pauta das duas famílias fundadoras do negócio, que administram a operação há mais de cinco décadas.
O JPMorgan assessora e conduz junto ao alto escalão da Subway os estudos da venda.
A Subway conta com mais de 37 mil lojas espalhadas por mais de 100 países. Em 2021, notícias diziam que a empresa se preparava para uma venda, o que foi negado pelo negócio na ocasião.
No mesmo ano, a empresa passou por uma reformulação no cardápio e investiu fortemente em marketing na tentativa de reconquistar os clientes.
À Reuters, a Subway disse que não há indicação de tempo ou uma garantia de que a venda realmente ocorrerá.
Subway no Brasil
Em 2022, a empresa tinha cerca de 1.650 unidades e era a segunda maior rede de fast food do País, atrás apenas do McDonald’s.
“Nosso maior desafio é continuar crescendo. Terminamos o último ano em uma situação positiva e estamos muito felizes por avançar com a marca no Brasil, mesmo quando a América Latina e todo o mundo está lidando com os desafios da pandemia”, argumentou Jorge Rodriguez, presidente regional para América Latina e Caribe da Subway, em entrevista à Exame no ano passado.
Segundo o executivo, a Subway esperava crescer pelo menos 1% a 3% no mercado brasileiro em 2022.
“Temos um plano de mercado para apresentar um pouco de inovações dos nossos produtos, com novas opções de sanduíches que já fizeram muito sucesso. Teremos as matérias-primas para fazer nossos produtos e esperamos que isso traga bons resultados para a marca”, destacou o líder da Subway.