A JBS (JBSS3) informou, na manhã desta quarta-feira (14), que sua subsidiária norte-americana Pilgrim’s Pride Corporation (NASDAQ: PPC) celebrou um acordo com a divisão antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. As informações foram divulgadas por meio de um fato relevante.
O entendimento entre a subsidiária da JBS e a Justiça norte-americana ocorre em meio à investigação sobre restrições de competição em vendas de frango de corte nos Estados Unidos. O acordo, entretanto, ainda está sujeito à aprovação da Corte Distrital do Estado do Colorado.
A Pilgrim’s concordou em pagar uma multa de US$ 110,52 milhões (cerca de R$ 615,62 milhões). As restrições de competição da subsidiária da gigante brasileira afetaram três contratos de venda de produtos de frango de corte a umcliente nos Estados Unidos, segundo o comunicado.
“O acordo não recomenda monitoramento, restituição ou período condicional (probationary period), e prevê que a Antitrust Division não apresentará acusações adicionais contra a Pilgrim’s com relação a este tema, condicionado a que a Pilgrim’s cumpra com os termos e condições do acordo”, disse a JBS.
De acordo com a companhia, “a Pilgrim’s pretende registrar a multa como despesas diversas em suas demonstrações financeiras do terceiro trimestre de 2020”.
JBS é multada por não proteger funcionários da Covid-19
A JBS foi multada pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos por não proteger seus funcionários da exposição à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA), ligada ao órgão, propôs, no mês passado, uma multa de US$ 15.615,00 à empresa.
A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional citou a JBS, que opera como Swift Beef Company, por violar uma cláusula de dever geral ao não oferecer um local de trabalho livre de riscos que podem causar morte ou danos graves aos colaboradores da empresa.
A JBS recebeu a pena máxima permitida por lei por violar esta norma. Ademais, de acordo com a OSHA, a empresa não forneceu a um representante autorizado dos funcionários os registros de lesões e doenças em tempo hábil depois da inspeção feita pela organização em maio deste ano. “Os empregadores precisam tomar as medidas adequadas para proteger seus trabalhadores do coronavírus”, afirmou a diretora da OSHA, Amanda Kupper, em comunicado.