Uma subsidiária da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev, ABEV3) vai patrocinar o carnaval de rua da capital paulista. A Arosuco Aromas e Sucos venceu a licitação realizada pela Prefeitura de São Paulo, lançada em dezembro, e vai investir R$ 16,1 milhões na folia.
A Arosuco faz parte da Ambev, mas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a marca patrocinadora do carnaval será a Skol. Caberá à secretaria de Subprefeituras a tarefa de gerir a infraestrutura dos desfiles dos blocos de rua.
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O edital dá a possibilidade que a empresa vencedora possa se associar a até outras quatro empresas em sua atuação. Elas terão o direito de expor suas marcas em banheiros químicos, placas de sinalização, painéis da programação do carnaval, balões infláveis nas proximidades dos blocos e caixas de isopor portáveis. Está vetada, entretanto, a exposição de publicidade em trios elétricos e nos blocos de rua.
É a segunda vez que a Prefeitura tenta encontrar interessados em patrocinar o carnaval de rua da cidade. Na primeira licitação, faltou interessados. O lance mínimo tinha sido fixado em R$ 19,5 milhões, mas foi reduzido para R$ 15 milhões na segunda licitação. O prefeito Bruno Covas (PSDB) chegou até a considerar, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, usar verba pública para bancar a festa, caso nenhuma empresa se interessasse pela operação.
A Prefeitura de São Paulo estima reunir cinco milhões de pessoas para o carnaval. Mais de 600 blocos estão oficialmente cadastrados.
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Crime e problemas com a vencedora de 2018
Em 2018, a Dream Factory venceu a licitação para patrocinar o carnaval, mas enfrentou uma série de problemas. Além de ao menos três irregularidades apontadas no contrato pela Auditoria do Tribunal de Contas do Município (TCM), a empresa respondeu criminalmente pela morte do estudante Lucas Antônio Lacerda Silva. Ele morreu eletrocutado num poste de sinalização de pedestres onde haviam sido instaladas câmeras da Dream Factory.