Stone tem alta de 30% no lucro e dobra volume de pagamentos
A companhia brasileira de meios de pagamentos Stone (NASDAQ: STNE) registrou um lucro líquido de R$ 249,1 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 30,2% na comparação com os R$ 191,3 milhões de igual período do ano passado.
A receita líquida alcançou R$ 934,3 milhões, crescimento de 39,2% ano a ano. A receita com transações cresceu 83% para R$ 354,1 milhões, enquanto os ganhos com aluguéis das máquinas de cartão recuaram 2% para R$ 92,5 milhões.
No trimestre, as maquininhas verdes da Stone processaram R$ 69,7 bilhões em vendas a crédito e débito, um salto de 114% ante o terceiro trimestre de 2019. Sem o auxílio emergencial, conhecido como coronavoucher, as transações teriam subido 48%, segundo estimativas da empresa.
A base de clientes ativos aumentou 41% para 582,9 mil. A adição de clientes ficou em 63,5 mil no trimestre, queda de 1% ante os 64,1 mil do terceiro trimestre deste ano.
A taxa por venda (take rate) recuou 0,61 ponto percentual para 1,30% com o maior uso de débito, fruto das transações com recursos do coronavoucher. Sem o benefício, o take rate ficaria em 1,76%, recuo de 0,15 ponto percentual.
Stone aumenta valor da proposta por Linx
Mais cedo nesta quinta-feira, a Linx (LINX3) informou que a Stone elevou em R$ 0,50 por ação a parcela em dinheiro a ser paga na negociação com a empresa de softwares. Com isso, a oferta passa a ser de R$ 32,06 por ação Linx. Esse foi o segundo aumento de a companhia de meio de pagamento realizou à Linx. O primeiro lance da empresa foi de R$ 6,04 bilhões, anunciado no dia 11 de agosto.
Além disso, a Stone também concordou em retirar a multa de R$ 112,5 milhões “não apenas em relação à rejeição de dispensa de sua listagem no Novo Mercado, mas também em relação às demais matérias da ordem do dia relacionadas à Operação STNE”.
As ações da Stone listadas na bolsa automática dos Estados Unidos encerram o pregão desta quinta-feira em alta de 3,54%, cotadas a US$ 55,52 (cerca de R$ 319,79).