A credenciadora de cartões de cartões Stone apresentou lucro líquido de R$ 90,4 milhões no 3º trimestre de 2018. No mesmo período de 2017, houve prejuízo de R$ 14,8 milhões.
Assim, devido ao crescimento na base de clientes e no processamento de transações, a Stone conquistou lucro líquido ajustado de R$ 89,3 milhões entre julho e setembro deste ano.
Já no mesmo período de 2017, o total foi de R$ 5,7 milhões.
Do mesmo modo, as receitas totais no terceiro trimestre deste ano foram de R$ 414,1 milhões.
Mais que o dobro do valor apresentado em 2017, quando as receitas foram de R$ 187,1 milhões.
Este foi o primeiro resultado divulgado pela Stone desde a abertura de capital.
No dia 25 de outubro de 2018, a empresa registrou IPO na bolsa norte-americana Nasdaq.
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Guerra das maquininhas
Com a disputa de preços no setor, denominada “Guerra das maquininhas” pela imprensa, a Stone decidiu investir em novos serviços para manter seus clientes.
“Percebemos que prover cada vez mais soluções é a melhor forma de manter o cliente, e que isso nos traz um melhor yield“, disse Thiago Piau, CEO da empresa. “Estamos vendo o nosso portfólio de soluções, e buscando novas verticais [produtos] para investir.”
Receitas por serviços
- Transações e outros serviços: R$ 136,1 milhões, alta de 187,1% ante o mesmo período de 2017.
- Assinaturas e serviços de aluguel: R$ 59,2 milhões, alta de 123,7% na comparação com 2017
- Serviços financeiros: R$ 212,4 milhões, alta de 107,7% ante o mesmo período do ano anterior.
- TPV (valor total de pagamentos): R$ 21,8 bilhões, ante R$ 11,9 bilhões em 2017.
Em relação ao número de clientes, a Stone expôs crescimento de 127% em 1 ano, totalizando 234,4 mil. Foram considerados apenas os clientes que utilizaram os serviços da empresa nos últimos 90 dias.