Starbucks (SBUB34) quer abrir mil lojas na Índia até 2028
A norte-americana Starbucks (SBUB34), uma das maiores redes de cafeterias do mundo, pretende ampliar suas vendas no exterior – e, atualmente, mira especialmente o mercado asiático.
A intenção é de abrir mil lojas da Starbucks na Índia até 2028.
Além disso a empresa espera também duplicar sua força de trabalho no país para cerca de 8,6 mil funcionários.
Atualmente, a rede tem cerca de 390 lojas em 54 cidades na quinta maior economia do mundo, por meio de uma joint venture com o parceiro local Tata Starbucks.
As lojas que operam hoje na Índia estão concentradas principalmente em grandes cidades. Sob a nova estratégia de expansão, a Starbucks deve ampliar sua presença em cidades de médio porte.
“Ao longo dos últimos 11 anos, o mercado indiano aumentou e se tornou um dos mercados de crescimento mais rápido da Starbucks no mundo”, disse o CEO Laxman Narasimhan.
“Com uma classe média em crescimento, temos orgulho de ajudar a cultivar a cultura do café, ao mesmo tempo que honramos sua rica herança.”
Nos últimos anos, a estratégia internacional da Starbucks se concentrou principalmente na China, que se tornou seu segundo maior mercado.
Até 1º de outubro, a empresa tinha pouco mais de 6,8 mil lojas no país asiático. Embora Narasimhan ainda esteja “realmente otimista” em relação à China, como ele disse em entrevista ao Barron’s, ele prevê que a gigante do café se torne um player ainda maior em outros mercados internacionais.
A empresa pretende operar 55 mil lojas em todo o mundo até 2030, um aumento de quase 50% em relação ao número atual.
A maioria das novas lojas que a Starbucks planeja abrir está fora da América do Norte, afirmou a empresa em novembro, com foco no Sudeste Asiático e na América Latina.
Desempenho das ações da Starbucks
Os BDRs da Starbucks listados no Brasil somam queda de 6,2% de queda no acumulado dos últimos 30 dias. Em 12 meses os papéis caem 17%.
Já as ações da Starbucks listadas na Nasdaq caem 5% nos últimos 30 dias e somam uma retração de 11% nos últimos 12 meses.
Com Estadão Conteúdo