Startup sediada em Tóquio quer ir à lua e capta US$ 28 milhões

A startup japonesa ispace, sediada em Tóquio, quer ir à lua e captou US$ 28 milhões (cerca de R$ 157,3 milhões) para realizar seu objetivo. O investimento foi realizado por empresas de private equity.

A série B da rodada de aportes na startup foi liderada por um veículo de investimento gerido pelo Incubate Fund, com participação da Space Frontier Fund, Mitsui Sumitomo e Takasago Thermal Engineering. Dessa forma, a ispace já recebeu o total de US$ 125 milhões (R$ 702,5 milhões) em investimentos.

A empresa foi criada há cerca de 10 anos para disputar o Lunar XPrize do Google. Tratava-se de um programa de US$ 20 milhões para a primeira equipe com financiamento privado que conseguisse pousar na lua, e percorrer 500 metros transmitindo um vídeo de alta definição para a Terra.

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Há dois anos, a competição foi encerrada sem um vencedor, mas uma série de participantes persistiram na atividade. Eles se apoiam na ideia de que o aumento de gastos governamentais com missões lunares, além da queda do custo de chegar à órbita da Terra poderiam sustentar um pequeno segmento de aspirantes a exploradores espaciais.

A startup japonesa se autodenomina a versão lunar da FedEx, empresa norte-americana privada de envio de encomendas. A ispace visa ser remunerada pelo transporte de equipamentos científicos e bens comerciais para a lua.

Startup quer comercializar rotas à lua

A ispace estima realizar sua primeira viagem de pouso lunar em 2022, e uma segunda missão no ano seguinte, com o intuito de explorar a superfície do satélite natural.

Os dados de imagem, telemetria e ambientais coletados durante essas duas missões ajudarão a empresa a lançar uma plataforma para ajudar potenciais clientes no planejamento de suas próprias viagens.

“Esse novo investimento e lançamento do nosso novo conceito de oferecimento de dados lunares não apoiarão apenas o desenvolvimento constante do negócio da ispace, como também provarão que a ispace poderá liderar globalmente o desenvolvimento da economia lunar, expandindo a presença da humanidade no espaço e criando um mundo mais sustentável”, disse o fundador da startup, Takeshi Hakamada, em comunicado publicado na última quinta-feira (20).

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Jader Lazarini

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