Starlink, da SpaceX, é autorizada a oferecer internet para aviões e navios

O serviço de internet de satélites da SpaceX, o Starlink, recebeu aprovação do governo dos Estados Unidos para expandir seus serviços para aviões, navios, automóveis, trailers e outros veículos móveis. A permissão foi concedida pela Comissão Federal de Comunicações (FCC).

Veja como funciona a Starlink, da SpaceX

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A SpaceX e a Starlink, vale lembrar, estão sob o guarda-chuva da gestão de Elon Musk, que também é CEO da Tesla (TSLA34).

“Autorizar uma nova classe de terminais para o sistema de satélite da SpaceX expandirá a gama de recursos de banda larga para atender às crescentes demandas de usuários que agora exigem conectividade em movimento”, disse, em comunicado, o chefe da FCC, Thomas Sullivan.

A medida deve fazer com que a Starlink tenha uma maior base de clientes, já que até então a companhia só atuava no B2C (Business to Consumer), cobrando cerca de US$ 100 em internet residencial.

Além disso, o foco principal era oferecer serviços em áreas não atendidas pelas provedoras de internet tradicionais.

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A premissa da companhia é possibilitar chamadas de vídeo, jogos online, streaming e outras atividades que tem consumo alto de dados com com uma conectividade ainda mais rápida do que os satélites de banda larga tradicionais – justamente os oferecidos pelas provedoras tradicionais.

Agora, com a autorização, as companhias aéreas comerciais provavelmente contarão com serviços da Starlink. A Hawaiian Airlines, por exemplo, assinou contrato ainda em abril, visando os serviços da empresa para alguns de seus jatos.

A empresa também mira ampliar seus serviços para motoristas de trailers.

Como a autorização da FCC contempla também navios e trens – que geralmente usam satélites em órbita geossíncrona – a companhia também deve reavaliar ampliar sua base para esses outros segmentos.

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“Com mais do que o dobro da capacidade de antena do Starlink, o Starlink Business oferece velocidades de internet mais rápidas e maior rendimento. US$ 500 por mês com um custo único de hardware de US$ 2.500″, diz um anúncio da Starlink, em seu site oficial.

Carros da Tesla ‘ficarão de fora’ da novidade da Starlink

Apesar da novidade e da ampliação, os carros da Tesla não devem receber internet da Starlink.

Segundo o CEO da companhia, Elon Musk, isso será muito difícil já que o terminal é muito grande.

“Não conectaremos carros da Tesla ao Starlink, pois nosso terminal é muito grande. Isto é, destinado para aeronaves, navios, caminhões grandes e trailers”, disse Musk, que também é dono da SpaceX em sua conta no Twitter.

Vale lembrar que a decisão da FCC dá novidades para uma batalha sobre os direitos do espectro de frequências de rádio, considerando que as agências reguladoras federais dos EUA normatizam o espectro a fim de manter a competitividade do mercado e o bom acesso aos consumidores.

Com a nova decisão, concorrentes da Starlink, da SpaceX, como a ViaSat, Dish Network e RS Access entraram com uma petição contra a decisão da FCC.

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Eduardo Vargas

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