A Starbucks (SBUB34) planeja aumentar em 50% o número de lojas na China nos próximos três anos, apesar de os fechamentos relacionados à covid-19 continuarem ocorrendo e de consumidores reduzirem seus gastos.
A cafeteria estabeleceu uma meta de nove mil lojas na China até 2025 em reunião com investidores realizada ontem, durante a qual os executivos delinearam uma ampla reformulação. O Starbucks havia dito anteriormente que operaria seis mil estabelecimentos no país até o final de 2022.
A empresa disse ainda esperar que as vendas praticamente dobrem na China nos próximos três anos. Projeta grande crescimento nas vendas nas mesmas lojas a partir do ano fiscal de 2023, após as quedas este ano.
Na terça-feira, os executivos da Starbucks disseram esperar um salto nas vendas no próximo ano, com o início da recuperação neste ano.
Segundo o CEO interino, Howard Schultz, a Starbucks está investindo no crescimento de longo prazo do país. “O café está emergindo como a bebida em alta entre os consumidores mais jovens na China e nós estamos posicionados para conquistar esse público”, acrescentou. 13% da receita fiscal de 2021 da Starbucks veio da China, tornando o país seu maior mercado fora dos EUA.
A Starbucks enfrenta a concorrência de marcas como a Lucking Coffee e da Manner Coffee.
“Tanto a Luckin quanto a Starbucks são bastante ambiciosas com seus planos de expansão, especialmente em cidades de menores”, disse a diretora associada da Daxue Consulting em Xangai, Yuwan Hu, observando que as principais marcas de café já têm uma grande presença nas maiores cidades da China, como Pequim e Xangai. “A concorrência é muito acirrada entre essas marcas líderes”, disse.
Desempenho das ações da Starbucks
Os BDRs da Starbucks caem sobe 7% nos últimos 30 dias, mas acumula queda de 26% desde o início de 2022.
Já as ações da Starbucks na Nasdaq sobem 4% nos últimos 30 dias e acumulam baixa de 20% no ano.
Com Estadão Conteúdo
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