S&P: Rating do Brasil é mantido em BB- com perspectiva estável
O rating do Brasil foi mantido em “BB-“, com perspectiva estável nesta quinta-feira (10) pela agência de classificação de riscos Standard & Poor’s (S&P).
De acordo com a agência, em 2021, a economia brasileira terá o desafio de retirar as medidas de estímulo fiscal implementadas ao longo deste ano para combater os efeitos da crise provocada pelo coronavírus (covid-19). Sem essas medidas, o rating do País pode piorar, informou a S&P.
“A perspectiva estável assume que a implementação oportuna do ajuste fiscal e a modesta recuperação econômica ajudarão a preservar a confiança do mercado”, revelou o comunicado.
“O fracasso em implementar ajustes necessários no próximo ano pode prejudicar ainda mais a confiança do mercado local e as condições de financiamento do governo”, concluiu.
A projeção para o Brasil é que haja um crescimento econômico em 2021, com alta de 3,2% no Produto Interno Bruto (PIB), após uma contração de 4,7% em 2020, embora a remoção do estímulo fiscal crie incertezas.
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A S&P não foi a única a reafirmar a classificação de risco do país. Em novembro, a agência de classificação de risco Fitch Ratings manteve a nota de crédito soberano “BB-“ para o Brasil, mas com perspectiva negativa.
Fitch: bancos latino-americanos devem continuar pressionados em 2021
Analistas da Fitch Ratings divulgaram na última quarta-feira (9) suas perspectivas para os bancos da América Latina em 2021 e apontaram que os impactos econômicos do novo coronavírus (Covid-19) devem continuar a pesar sobre o desempenho financeiro dessas instituições.
Em seu relatório “Perspectivas para 2021: Bancos da América Latina” a Fitch destaca que, atualmente, 76% dos Ratings de Default Emissor de Longo Prazo (IDRs) dos bancos latino-americanos têm perspectivas negativas ou estão em observação, enquanto nenhum tem perspectivas de Rating positivas.
“A perspectiva do setor para 2021 para os bancos latino-americanos está piorando, já que a Fitch Ratings espera que o ambiente operacional geral na maioria dos países da região piore em 2021 em relação a 2020″, aponta o relatório.