A agência de classificação de riscos Standard and Poor’s Global Ratings (S&P) atribuiu, nesta quarta-feira (19) o rating de crédito corporativo de longo prazo ‘brAA+’ na Escala Nacional Brasil à Cury (CURY3), com perspectiva estável.
A agência de classificação de risco explica, em relatório, que a perspectiva estável indica que a Cury será capaz de expandir organicamente seu negócio, aumentando os lançamentos e as vendas líquidas, ao mesmo tempo que mantém uma estrutura de capital saudável e sustentável.
Além disso, a S&P considera que a construtora apresentou resultados operacionais sólidos no ano passado, quando sua receita líquida somou R$ 1,1 bilhão e o Ebitda (lucro antes, juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 230 milhões, “apesar dos desafios impostos pela COVID-19 e da grande competição no mercado em que atua”.
A agência de classificação de riscos acredita que as métricas operacionais da construtora são bastantes competitivas, e com rentabilidade muitas vezes superiores às de seus concorrentes, apesar da menor escala e diversificação.
Em relação à liquidez, a S&P a avalia como adequada, “apesar do prazo de vencimento de sua dívida relativamente curto, pouco mais de dois anos. Consideramos que a empresa será capaz de refinanciar suas dívidas nos próximos meses, mantendo um nível de liquidez confortável”.
Em comunicado ao mercado, a Cury destaca que “esse é um reconhecimento conquistado principalmente pela eficiência operacional da Companhia, a pouca diversidade regional na atuação e menor escala que às dos pares domésticos, margens em linha com a média da indústria e fluxo de caixa recorrente, endividamento conservador para aproveitar as boas condições do mercado e o controle de liquidez que proporciona conforto para a travessar momentos difíceis”.
Última cotação da Cury
A ação da Cury (CURY3) encerrou o pregão de hoje em queda de 2,50%, valendo R$ 9,75. No ano, o papel acumula uma queda de 6,25%, frente ao fechamento a R$ 10,40 em dezembro.