O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta quinta-feira (12), que a agência de classificação de risco de risco Standard & Poors (S&P) está percebendo a efetividade das reformas que estão sendo implementadas no Brasil. A S&P elevou a perspectiva de nota de crédito do País na última quarta-feira (11).
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De acordo com Paulo Guedes, o Brasil está caminhando para um “upgrade” em relação à avaliação das agências de classificação de risco. O ministro salientou que as reformas no País farão com que o ritmo de crescimento econômico seja elevado.
“Então, a expectativa nossa é que estamos já a caminho do ‘upgrade’. Isso normalmente leva dois anos, mas acho até que vamos conseguir antecipar. Se mantivermos nosso ritmo de reformas, o Brasil vai retomar o crescimento acelerado muito rapidamente”, afirmou Guedes.
O ministro falou ainda sobre a previsão de crescimento da economia brasileira em 2020.
“O Brasil está com o menor déficit dos últimos cinco, seis anos. A taxa de juros está desabando. O Brasil esta reacelerando. Vocês viram que os investimentos estão sendo retomados. O ritmo de crescimento esperado para o ano que vem já é mais do que o dobro do ritmo desse ano”, disse o ministro.
S&P eleva perspectiva de rating do Brasil
Na última quarta-feira (11), a agência S&P revisou a perspectiva do rating do Brasil de estável para positiva. Contudo, a nota de crédito do País de curto prazo ainda continua em BB-, levada em consideração como grau especulativo. No curto prazo, a nota foi mantida em “B”.
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“A perspectiva positiva reflete as possibilidades de uma elevação dos ratings nos próximos dois anos se houver um progresso maior – seja este por meio de priorização, aprovação, ou execução – na ampla agenda fiscal e de crescimento que permita uma redução mais rápida do déficit fiscal e uma estabilização das dinâmicas de endividamento do País”, informou a S&P em nota.
A agência afirmou que o governo brasileiro continua implementando medidas de consolidação fiscal, o que têm influenciado na redução do ainda alto déficit do Brasil. Os tópicos apontados pela agência vão de encontro com as declarações realizadas por Paulo Guedes nesta quinta.