Quase metade da população de SP tem dívidas, diz Serasa
Cerca de 45% da população do Estado de São Paulo tem dívidas na praça. Segundo um estudo divulgado pela Serasa, nos últimos cinco anos, a inadimplência entre os paulistas cresceu 8,6%.
De acordo com os dados do Cenário da Inadimplência no Brasil, mais 1,3 milhão de pessoas entraram na lista dos inadimplentes em São Paulo. Agora, o total de inadimplentes no Estado chega a 16,3 milhões em janeiro de 2023 — em janeiro de 2018, eram 15 milhões de devedores.
Além do crescimento do número de de inadimplentes, o valor médio das dívidas também subiu. Em 2018, a dívida média era de R$ 4.618,00 e, em janeiro de 2023, chegou a R$ 5.324,66.
No panorama nacional, 70,1 milhões de pessoas apresentavam dívidas no CPF no começo deste ano (ante 59,3 milhões em janeiro de 2018).
Hoje, cada inadimplente deve, em média, R$ 4.612,30 – um crescimento de 19% em relação a janeiro de 2018, quando o valor era de R$ 3.926,40.
Na série histórica apresentada pela Serasa, as ações para renegociação de dívidas, como o Feirão Limpa Nome, contribuem para a queda da inadimplência. No ano passado, a única queda foi registrada nos meses de novembro de dezembro, quando o Feirão foi realizado.
Como renegociar dívidas no Feirão Limpa Nome
A edição de 2023 do Feirão Limpa Nome Serasa começou no final de fevereiro e seguirá até o dia 31 de março nos canais digitais da empresa. Além disso, entre os dias 7 a 11 de maço, uma tenda física do evento estará localizada no Largo da Batata, na Av. Brigadeiro Faria Lima – Pinheiros.
Para contribuir com os brasileiros endividados, a Serasa conseguiu reunir o número recorde de 425 empresas dispostas a oferecer uma série de facilidades para quem está disposto a pagar seus débitos e recomeçar uma nova etapa.
São empresas de inúmeros segmentos, como bancos, securitizadoras (empresas que compram dívidas), financeiras, empresas de telefonia, varejo, universidades e outros que estão disponibilizando um total de 365 milhões de ofertas de negociações com até 99% de desconto, sendo que 113 milhões desses débitos poderão ser quitados por até R$ 100.