S&P 500 sobe 0,13% impulsionada pelas ações de tecnologia e dados econômicos
O S&P 500 fechou a sessão desta quinta-feira (19) em leve alta de 0,13%, a 4.405,80 pontos, puxada por ações de tecnologia.
Após abrirem em queda, o S&P 500 e o Nasdaq oscilaram ao longo do dia até se firmarem no positivo. A alta foi garantida, especialmente, pela importância das ações de tecnologia em ambos os índices.
A Microsoft (MSFT34) anunciou nesta quinta que irá elevar o preço de seu pacote Office 365. O primeiro aumento “substantivo” dele ao longo desses dez anos, segundo a companhia, que avançou 2,08% nesta sessão. A Netflix (NFLX34) teve alta de 4,18% e a Alphabet (GOGL34), controladora da Google, subiu 0,17%.
Os papéis da Nvidia (NVDC34) avançaram 3,98%, após a companhia informar lucro e receita acima da expectativa de analistas.
Na contramão, porém, o setor de energia registrou o maior recuo, com Chevron (-2,49%) e ExxonMobil (-3,05%) impactadas pelas piora no petróleo. Os bancos, como Goldman Sachs (-1,31%) e CitiGroup (-1,80%), e empresas de materiais, como Caterpillar (-2,55%), também caíram.
O S&P 500 reagiu também à sinalização dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de iniciar a redução do programa de compra de ativos de US$ 120 bilhões mensais, em Treasuries e seguros de hipotecas, ainda neste ano. Os integrantes do comitê de política monetária entenderam já haver “progresso adicional substancial” em relação à meta de estabilidade de preços e de emprego.
A notícia trouxe um tom pessimista aos mercados, porém de acordo com Davi Lelis, especialista da Valor Investimentos, ela não é de todo ruim. “Se os Estados Unidos podem se dar ao luxo de diminuir a quantidade, ou pelo menos o ritmo, dos estímulos, espera-se que a recuperação da economia e a retoma do crescimento industrial e de consumo possa complementar essa retirada de estímulos. Um compensaria o outro, o que pode ser um bom sinal de que a economia está voltando a níveis pré-pandemia.”
Dados de auxílio-desemprego nos Estados Unidos vieram em linha com as indicações do banco central. Houve uma queda de 29 mil na semana encerrada em 14 de agosto, a 348 mil, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho americano. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam 365 mil solicitações.
O Nasdaq Composite inverteu a direção e terminou o dia em alta de 0,11%, a 14.541,79 pontos. Já o índice Dow Jones Industrial ficou no vermelho. Caiu 0,19%, para 34.894,12 pontos.
Os rendimentos do Título do Tesouro de referência de 10 anos registrou forte desvalorização de 2,44%, a 1,242%.
Os futuros do petróleo Brent encerrou em baixa de 2,49%, a US$ 66,53 o barril. O West Texas Intermediate (WTI) caiu 2,70%, para US$ 63,69 o barril.
Cotação do S&P 500 na quarta (18)
Na última quarta-feira (18), o S&P 500 fechou em queda de 1,07%, a 4.400,27 pontos.
