S&P 500 sobe mais de 1% com recuperação das ações de tecnologia

Os três principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta no pregão desta quarta-feira (24), com o S&P 500 avançando mais de 1% em meio à recuperação das ações de tecnologia.

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O índice Dow Jones Industrial e o S&P 500 subiram 1,35%, a 31.961,86 pontos, e 1,14%, a 3.925,43 pontos, respectivamente. Já o Nasdaq Composite ganhou 0,99% na sessão, a 13.597,97 pontos.

Nesta semana, instaurou-se uma rotação de investimentos no mercado americano. Setores como de energia, financeiro e industrial ganharam força, enquanto ativos de tecnologia, que vinham se consagrando os vencedores na pandemia, apresentaram um desempenho negativo.

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Para Gustavo Cruz, da RB Investimentos, o movimento observado é visto como natural tendo em vista as perspectivas de retomada econômica e de vacinação em massa. “A narrativa de recuperação é muito forte”, disse, acrescentando que ela deve ser um “dever ser um impulso durante o restante do ano”.

Inflação e taxas dos títulos do Tesouro dos EUA

Nos últimos dias, também pesaram sobre as bolsas americanas as preocupações com a inflação e o aumento das taxas dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos. O rendimento dos títulos de 10 anos já se aproximam de 1,5% e o dos títulos de 30 anos já passaram dos 2,0%.

De acordo com a análise de Alexandre Espirito Santo, economista-chefe da Órama, isso sugere que “o mercado começa a ficar incomodado com uma eventual alta da inflação, a média prazo. O problema é que o Fed [Federal Reserve] parece querer aceitar uma inflação mais alta.”

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O presidente do BC norte-americano buscou, em seu depoimento anual frente ao Congresso, acalmar os temores dos investidores dizendo que a marcha das taxas era “uma declaração de confiança por parte dos mercados de que iremos ter uma recuperação robusta”. Não obstante, cresce a pressão para a autoridade monetário dos Estados Unidos subir as taxas as juros.

Nessa disputa, apesar do impacto sobre o S&P 500, Gustavo Cruz disse concordar com a leitura do Fed. “Não estamos em um ano normal. Estamos em uma pandemia.”

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Arthur Guimarães

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