Ainda pressionado, S&P 500 sacode a cabeça e encerra sequência de quedas

Curado da ressaca de cinco sessões seguidas de queda, o S&P 500 voltou ao território positivo nesta terça-feira (23), anotando um avanço leve 0,13%, a 3.881,37 pontos, embora ainda pressionado por ações de tecnologia que compõe em grande peso o índice.

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Aliado ao S&P 500, o Dow Jones Industrial apagou as perdas no pregão e fechou em alta de 0,05%, a 31.537,35 pontos, reencenando a peça do dia anterior de rotação de investimento.

Nas últimas sessões, o mercado norte-americano se voltou para companhias que devem prosperar mais com a retomada econômica, , em meio a um cenário de vacinação em massa e reabertura, em detrimento de ações se colocaram como queridinhas dos investidores durante a pandemia.

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Com o abandono dos papéis de tecnologia, o Nasdaq Composite encolheu 0,5%, a 13.465,20 pontos.

Marcio Loréga, analista técnico da Ativa Investimentos, destacou o dado de índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos, que subiu 88,9 em janeiro para 91,3 em fevereiro. A leitura surpreendeu a previsão de alta a 91, de analistas do Wall Street Journal.

Já o índice de expectativas, baseado nas perspectivas de curto prazo dos consumidores para renda, negócios e condições do mercado de trabalho, recuou de 91,2 em janeiro para 90,8 neste mês.

Para a diretora sênior de Indicadores Econômicos do Conference Board, Lynn Franco, a “reversão de curso sugere que o crescimento econômico não diminuiu ainda mais. Embora o Índice de Expectativas tenha caído marginalmente em fevereiro, os consumidores permanecem cautelosamente otimistas, de modo geral, em relação às perspectivas para os próximos meses”.

Inflação continua a pesar sobre o S&P 500

Os investidores continuam de olho na alta dos rendimentos de títulos do Tesouro americano, que sinalizam um crescimento da pressão inflacionária na economia.

Hoje, o benchmark de referência de 10 anos variou em torno de 1,36% para seu nível mais alto em um ano, depois de ficar abaixo de 1% na maior parte de 2020.

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Embora o movimento também seja característico de um momento de uma recuperação econômica, o mercado norte-americano continua a temer a volta de um aumento desenfreado da inflação em meio a políticas de estímulos, descontando as preocupações sobre o S&P 500.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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