As ações dos EUA recuaram nesta terça-feira (2) após a maior alta diária em quase nove meses, à medida que as preocupações em torno das avaliações inflacionadas começaram a pesar sobre a confiança dos investidores. O S&P 500 caiu 0,81%, a 3.870,29 pontos.
Na última segunda-feira, o índice blue-chip teve o melhor desempenho desde junho. O S&P 500 teve forte alta de 2,38%, a 3.901,82 pontos.
Por sua vez, o Dow Jones Industrial registrou queda de 0,46%, a 31.535,51 pontos, enquanto o Nasdaq caiu 1,69%, a 13.588,83 pontos.
Apesar das notícias recentes sobre as vacinas e o pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão de Washington sejam sinais de uma recuperação econômica rápida, as preocupações com os níveis de estoque instáveis aumentaram entre os investidores.
Além dos EUA, a Ásia também teve uma queda no pregão, após o regulador bancário da China expressar preocupação com as altas avaliações nos mercados estrangeiros. O índice de referência Hang Seng de Hong Kong fechou em queda de 1,21%, enquanto o índice CSI 300 da China caiu 1,28%.
De acordo com o presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, Guo Shuqing, o mandatário está “preocupado com o problema da bolha nos mercados financeiros estrangeiros um dia estourar”.
Todavia, na Europa, o Stoxx 600 em toda a região fechou em alta de 0,19%, aproveitando o melhor desempenho do benchmark em quatro meses na segunda-feira. O índice FTSE 100 de Londres subiu 0,38%, enquanto o CAC 40, a +0,29%. Por sua vez, o DAX 30, da Alemanha, teve alta de 0,19%.
Os títulos do continente da Europa se estabilizaram após mais de uma semana de negociações turbulentas nos mercados de dívida, o que, segundo o Financial Times, contribuiu para o resultado positivo.
Última cotação S&P 500
Na última segunda-feira (26), o S&P 500 encerrou o pregão em uma forte alta de 2,38%, a 3.901,82 pontos.