O S&P 500 e os índices acionários das bolsas mundiais estamparam um dia positivo no pregão desta sexta-feira (4) para fechar mais a semana de ganhos.
Nesta sessão, os investidores estiveram na expectativa de novos estímulos nos Estados Unidos. O presidente eleito, Joe Biden, instou os parlamentares a aprovarem o pacote de US$ 900 bilhões (cerca de R$ 4,667 bilhões na cotação do dólar), mas disse ser preciso “fazer mais”. O S&P 500 subiu 0,88%, para o maior patamar de fechamento de sua história.
Aliado a isso, a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, declarou a jornalistas em entrevista coletiva que há uma “grande negociação” em andamento por mais estímulos em Washington.
O cenário internacional também foi empurrado pela decisão da Organização dos Países Exportadores (Opep) e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, de aumentar gradualmente a produção da commodity em 2021.
Nos EUA, desemprego e criação de vagas
O Departamento do Trabalho americano divulgou o dado do relatório conhecido como payroll, que apontou uma criação de 245 mil empregos no país em novembro. A métrica frustrou a mediana de previsões consultadas pelo Projeções Broadcast, de geração de 450 mil novas vagas.
Apesar disso, a taxa de desemprego caiu de 6,9% em outubro para 6,7% no mês passado, para além da expectativa de baixa a 6,8%.
S&P 500 fecha em máxima recorde; DJIA e Nasdaq também
As bolsas americanas mostraram ânimo nesta sexta-feira, com todos os três principais índices atingindo máximas recordes no pregão.
- Nova York (S&P 500): +0,88% – 3.699,12
- Nova York (DJIA): +0,83%- 30.218,26
- Nova York (Nasdaq Composite): +0,70%- 12.464,23
Os ganhos do S&P 500 foram liderados por ações de energia e financeiras.
Bolsas da Europa sobem
Os principais índices das bolsas europeias fecharam em alta, em dia de otimismo nos mercados, que acompanharam as negociações por estímulos fiscais nos Estados Unidos e a possibilidade do acordo comercial pós-Brexit entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) estar próximo de ser fechado.
- Europa (Stoxx 600 Europe): +0,59% – 394,04
- Londres (FTSE 100): +0,92% – 6.550,23
- Frankfurt (DAX 30): +0,35% – 13.298,96
- Paris (CAC 40): +0,62% – 5.609,15
- Milão (FTSE/MIB): +0,78% – 22.178,80
- Madri (IBEX 35): +1,49% – 8.322,90
- Lisboa (PSI-20): +1,37% – 4.702,82
A Reuters reportou, citando um dirigente que pediu anonimato, que um acordo entre os britânicos e a UE é “iminente” e deve sair já no fim de semana.
Bolsas da Ásia fecham em alta
Já as bolsas asiáticas encerraram a sessão majoritariamente em alta, com ânimo pela iminência de novos estímulos fiscais à economia americana.
- Hong Kong (Hang Seng): +0,40% – 26.835,92
- Xangai (SSE Composite): +0,07% – 3.444.58
- Tóquio (Nikkei 225): -0,22% – 26.751,24
- Seul (Kospi): +1,31% – 2.731,45
Na prática, a única das bolsas mundiais que fechou em baixa foi a de Tóquio, onde os investidores têm dedicado atenção à situação da pandemia no Japão. O índice acionário japonês se descolou dos S&P 500 e dos outros benchmarks, sobretudo após a prefeitura de Osaka emitir um “sinal vermelho” sobre a situação da covid-19 na cidade.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Notícias Relacionadas