S&P 500 emenda 5ª queda puxado por ações tech e temores de inflação
Se no Brasil as coisas não estão bem, nos Estados Unidos o pregão desta segunda-feira (22) também não foi de pulos de alegria. O S&P 500 marcou hoje seu quinto pregão consecutivo de perdas, enquanto os preços das commodities se recuperavam e as expectativas de alta na inflação pesava sobre as ações.
Nesta sessão, o S&P 500 caiu 0,77%, a 3.876,50 pontos, sua sequência mais longa de baixas desde fevereiro de 2020, em meio ao crash devido à pandemia de covid-19. O Nasdaq Composite também apresentou um desempenho negativo, recuando 2,46%, a 13.533,05 pontos, pressionado pelas ações de tecnologia que compõe em grande peso o índice.
Já o Dow Jones Industrial amenizou as perdas e encerrou em leve alta de 0,09%, a 31.521,69 pontos.
Hoje, as commodities esqueceram a breve pausa na semana anterior e voltaram a valorizar. O preço do petróleo Brent, com contratos para abril, registrou um crescimento de +3.69%, para US$ 65,23. Já o petróleo West Texas Intermediate (WTI) avançou novos 3,80%, a US$ 61.49.
O cobre foi destaque da sessão subindo por um momento acima dos US$ 9.000 a tonelada métrica pela primeira em nove anos.
Temor envolvendo inflação pressiona S&P 500
Nos Estados Unidos, a perspectiva positiva de mais estímulos fiscais à vista e de uma queda nos casos de covid-19 começam a provocar temores com um aumento generalizado da inflação.
Conforme publicou a agência Bloomberg no fim de semana, embora o índice preços ainda não tenha atingido patamares preocupantes, o mercado já está se preparando para isso. Segundo a reportagem, investidores estão favorecendo empresas com uma alta alavancagem operacional ou com capacidade de extrair lucros da receita.
Investidores estão buscando comprar ações mais sensíveis à retomada econômica, em detrimento de papéis de tecnologia, com grande peso no S&P 500 e no Nasdaq Composite.