S&P 500 renova máxima; bolsas mundiais fecham sem direção única

Depois de fortes altas no pregão anterior, o S&P 500 e os índices acionários das bolsas mundiais arrefeceram os ânimos e fecharam a sessão desta quarta-feira (2) mais fracos, sem direção única.

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Chegadas de um mês de novembro recorde, as bolsas mundiais deram hoje uma pausa no rali observado nos últimos dias. O S&P 500 fechou em alta de 0,18%, renovando a máxima recorde. No dia anterior, o índice que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos, avançou 1,13%.

Apesar da pausa, os investidores continuaram atentos a notícias relacionadas a aprovação emergencial das vacinas contra covid-19.

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Mais cedo, o Reino Unido autorizou o uso emergencial do imunizante desenvolvido pela Pfizer (NYSE: PFE) e BioNTech (NASDAQ: BNTX). Segundo o governo, o programa de vacinação deve começar já a partir da semana que vem.

Nos Estados Unidos, ambas a Pfizer e a Moderna (NASDAQ: MRNA) pediram autorização para uso de emergência para as vacinas junto à U.S. Food and Drug Administration (FDA, a agência reguladora norte-americana). O vice-presidente Mike Pence disse a governadores na última terça-feira (2) que algumas doses da vacina podem começar a ser distribuídas já em meados deste mês, de acordo com a CBS News.

Casa Branca e oposição sinalizam avanços em negociações

Ainda em relação aos ianques, impasse entre a administração de Donald Trump e a oposição mostrou indícios de avanços, com os republicanos afirmando terem visto sinais de que os democratas buscavam um acordo.

Segundo Mitch McConnell, o líder da maioria no Senado, os líderes oposicionistas “sinalizaram uma nova disposição para se engajar de boa fé” e chegar a um acordo sobre um novo pacote de estímulos.

Na noite passada, a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, enviaram a McConnell uma nova proposta de alívio fiscal. Nesse sentido, o líder da maioria na Câmara, Steny Hoyer expressou otimismo, ressaltando que nos próximos dias, “seremos capazes de chegar a um acordo sobre um projeto de lei que responda a essas grandes crises, pelo menos no curto prazo “.

S&P 500 ainda em máxima; Nasdaq fecha estável

Em Wall Street, o S&P 500 deu uma pausa no rali, mas avançou ainda em patamares recordes. Enquanto isso, o índice composto da bolsa eletrônica encerrou próximo da estabilidade após, também, bater a máxima histórica ontem.

Por lá, os olhos continuam a seguir as notícias sobre as vacinas; o avanço do novo coronavírus sobre o país; e o impasse político.

Bolsas da Europa fecham sem direção única

As bolsas europeias fecharam sem sentido único em meio ao avanço dos planos de vacinação contra a covid-19 no continente.

  • Europa (Stoxx 600 Europe): -0,05% – 391,69
  • Londres (FTSE 100): +1,17% – 6.463,39
  • Frankfurt (DAX 30): -0,52% – 13.313,24
  • Paris (CAC 40): +0,02% – 5.583,01
  • Milão (FTSE/MIB): -0,56% – 21.972,20
  • Madri (IBEX 35): +0,90% – 8.220,80
  • Lisboa (PSI-20): +0,81% – 4.624,57

Também pesou sobre os mercados da zona do euro a sinalização de diplomatas da União Europeia (UE) de que os impasses com Hungria e Polônia acerca do fundo de recuperação da pandemia se intensificaram.

Maioria das Bolsas da Ásia fecha em alta, mas Xiaomi pesa

A maioria das bolsas asiáticas encerrou o pregão em alta, com ajuda dos recordes verificados na terça-feira em Wall Street. O tombo das ações da Xiaomi, contudo, pressionou os mercados do oriente e deixaram índices de Xangai e de Hong Kong no vermelho.

  • Hong Kong (Hang Seng): -0,13% – 26.532,58
  • Xangai (SSE Composite): -0,07% – 3.449,38
  • Tóquio (Nikkei 225): +0,05% – 26.800,98
  • Seul (Kospi): +1,58% – 2.675,90

Pesou sobre Xangai e Hong Kong a tendência vendedora dos papéis da Xiaomi, após a fabricante de smartphones anunciar planos de levantar por volta de US$ 4 bilhões em debêntures. Só no território semi-autônomo, os papéis da empresa caíram 7,07%.

Enquanto isso, Ásia foi influenciada pelo clima positivo global verificado no ocidente na véspera, após S&P 500 e outros índices das bolsas mundiais dispararem com  estímulos fiscais e desenvolvimento de vacinas contra a covid-19.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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