O S&P 500 fechou em nova máxima histórica, subindo 0,19%, para 4.247,44 pontos, conforme o mercado americano digeria o dado de inflação ao consumidor.
O Departamento do Trabalho estadunidense divulgou ontem que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do País atingiu 0,6% em maio em comparação a abril. Apesar do avanço, reagiram de forma menos negativo ante o relatório de abril, empurrando o S&P 500.
“O Fed [Federal Reserve] não só sinaliza como os investidores também acreditam que o roteiro na próxima semana será de reiterar a visão de que o aumento dos preços será temporário. Mesmo uma inflação de 5% no CPI nos EUA não assustou o mercado. Até o momento o Fed obteve sucesso nessa estratégia,” avaliou João Beck, economista e sócio da BRA.
A alta nos preços reflete a sólida demanda dos consumidores, impulsionada pela ampla vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19), reabertura comercial, trilhões de dólares nas medidas de alívio à pandemia e ampla economia doméstica.
“Semana que vem começa o debate sobre a redução do programa de compra de ativos e o mercado deve ficar atento a isso”, acrescentou o especialista.
O Dow Jones Industrial (DJIA) e o Nasdaq Composite acompanharam o S&P 500 no território positivo. O primeiro fechou o pregão em alta de 0,04%, a 34.479,60 pontos, enquanto o índice da bolsa automática americana avançou 0,35%, para 14.069,42 pontos.
Os Treasuries fecharam subiram 0,21% hoje, para 1,462. Os rendimentos de referência dos títulos Tesouro dos EUA registraram sua maior queda semanal em quase um ano.
O petróleo bruto WTI fechou em alta de 0,88%, para US$ 70,91 o barril. Já os futuros do ouro caíram 0,89%, para US$ 1.879,60 a onça troy.
Última cotação do S&P 500
O S&P 500 fechou o pregão da última quinta-feira (10) em queda de 0,47%, a 4.239,18 pontos.