O S&P 500 opera em alta no mercado futuro desta terça-feira (24), ensaiando mais uma máxima histórica ao longo do dia. Na véspera, o maior índice acionário norte-americano subiu 0,85%, com o arrefecimento das preocupações com a variante Delta da Covid-19.
Por volta das 8h50, o S&P 500 subia 0,12%, para 4.485,00 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,15%, para 15.336,10 pontos. Ontem, a Bolsa de tecnologia dos Estados Unidos subiu 1,55%, mesmo com a percepção de que a taxa de juros está mais próxima de ser elevada no país.
O mercado acionário tem avançado ao passo que os investidores digerem os fortes ganhos corporativos nos últimos meses e recuperação econômica.
Cerca de 95% das empresas do S&P 500 já reportaram seus ganhos do perído entre abril e junho. Os lucros por ação (LPA) cresceram, em média, 174% na comparação anualizada.
A participação de integrantes do Federal Reserve (Fed) no simpósio anual de Jackson Hole no próximo final de semana também deve chamar atenção dos investidores. Pode ser fornecida uma visão atualizada sobre o ritmo de enxugamento da política monetária acomodatícia por parte do BC estadunidense.
No mercado de commodities, o barril de petróleo Brent, que subiu mais de 3% na véspera, continua com sua tendência altista, se aproximando da marca de US$ 70.
Um dos principais fatores é o declínio dos casos de Covid-19 na China, que ontem não reportou nenhuma infecção pela primeira fez desde o inío do mês passado.
“Nos mercados internacionais, a agenda econômica leve não deve fazer preço nas ações”, comentou o economista do Banco BV, Roberto Padovani. “Por outro lado, o cenário no Brasil ainda é de risco fiscal e político, o que deve trazer volatilidade.”
S&P 500 e as Bolsas mundiais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h05:
- S&P 500: +0,12%
- Nasdaq: +0,15%
- DAX 30 (Alemanha): +0,26%
- FTSE 100 (Inglaterra): -0,36%
- Euro Stoxx 50: -0,07%
- SSE Composite (Xangai): +1,07% (fechada)
- Nikkei 225 (Japão): +0,87% (fechada)
Após iniciarem com o pé direito e sofrerem com alta volatilidade, os mercados caminham para encerrar agosto de forma positiva. Ademais, o S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.