S&P 500 tomba com pressão vinda da China e política monetária no radar

Acompanhando o viés negativo internacional, o S&P 500 opera em queda na manhã desta segunda-feira (20). A principal preocupação diz respeito à insolvência do setor imobiliário na China.

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Por volta das 9h30, o S&P 500 futuro recuava 1,80%, para 4.352,80 pontos. A Nasdaq, por sua vez, caía 1,71%, para 15.071,10 pontos.

O incorporador imobiliário Evergrande Group, que possui o maior endividamento entre todas as empresas do setor de capital aberto no planeta, reconheceu na última semana ter dificuldades para arcar com seus compromissos.

Os investidores passam a acreditar cada vez mais que o governo chinês deixará a empresa falir, deixando um rastro de prejuízos a seus acionistas e credores.

O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, fechou em queda de 3,30% nesta madrugada — o pior dia desde outubro de 2020. China e Japão estão em feriado nacional.

A cautela se alastra para o resto do mundo, com a Europa operando no vermelho, enquanto o VIX, índice do medo nos Estados Unidos, sobe quase 30%.

Também entra no radar dos investidores a reunião do Federal Reserve (Fed), que terá início na próxima terça-feira (21).

É aguardada a visão do BC norte-americano sobre o andamento da economia e do mercado de trabalho, o que conversa com a manutenção, ou não, dos estímulos monetários. A diminuição da compra de títulos corporativos pelo Banco Central do país pode impactar a liquidez dos mercados.

No mercado de commodities, os futuros do petróleo Brent caíram quase 2%, para US$ 73,89 o barril. O rendimento das Treasuries de 10 anos recuaram de 1,369%, na sexta-feira, para 1,334% nesta segunda.

“Na agenda econômica, a inflação ao produtor na Alemanha também sinaliza alta, o que reforça a cautela com relação à estratégia do BCE”, comenta Roberto Padovani, economista do BV.

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S&P 500 e as Bolsas mundiais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h45:

Os mercados internacionais figuram em setembro com alta volatilidade, com as preocupações que rondam o âmbito econômico. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.

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Jader Lazarini

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