S&P 500 futuro recupera terreno perdido antes de Fed; Minério de ferro dispara

Ensaiando uma recuperação após o início de semana negativo, o S&P 500 opera em alta no mercado futuro, antes da abertura do mercado à vista. Com as preocupações sobre a solvência da incorporadora chinesa Evergrande, os mercados norte-americanos encerraram em baixa mais uma vez na véspera.

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Por volta das 9h40, o S&P 500 futuro subia 0,61%, para 4.380,70 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,49%, para 15.101,10 pontos.

O mercado global ficou atônito nesta semana com a possibilidade de calote da Evergrande, na ordem de US$ 300 bilhões. Esse valor representa 2% do PIB da China e uma eventual falência afetaria diretamente o principal vetor de crescimento da econômica chinesa.

O fator de preocupação, também, diz respeito aos credores da Evergrande, que capta recursos também no exterior. Grandes instituições, como UBS e BlackRock estão na fila para receber seus recursos de volta.

Uma unidade da empresa disse, na madrugada desta quarta, que faria pagamento de juros no prazo esta semana, embora a companhia ainda deva um pagamento devido sobre seus títulos em dólar, amplamente detidos por investidores internacionais.

Com as dúvidas sobre a sustentabilidade da incorporadora, o minério de ferro sofreu nesta semana. A matéria-prima caiu para menos de US$ 100 a tonelada pela primeira vez em 15 meses. Hoje, entretanto, o movimento foi de recuperação.

Minério disparou 16,84% no porto de Qingdao, na China, a US$ 108,70 a tonelada.

Na agenda econômica, as atenções são voltadas para as decisões do Federal Reserve (Fed) em reunião de política monetária.

Os investidores acompanham de perto a comunicação do BC norte-americano sobre o tapering, termo atribuído ao processo de retirada dos estímulos monetários por parte da autoridade monetária do país.

“A leitura de que o governo chinês tem capacidade de controlar os problemas no setor imobiliário, ao mesmo tempo em que a percepção de que o contágio da Evergrande para outros mercados de crédito é pequeno, traz alívio”, comenta o economista do Banco BV, Roberto Padovani.

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S&P 500 e as Bolsas mundiais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 10h:

Os mercados internacionais figuram em setembro com alta volatilidade, com as preocupações que rondam o âmbito econômico. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a retirada de estímulos mundo afora.

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Jader Lazarini

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